As usinas sucroenergéticas de companhias de grande porte passam também a ter acesso ao programa de financiamento de capital de giro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo a instituição financeira do governo federal, a partir de agora, companhias de todos os portes e de todos os setores da economia podem solicitar recursos do Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (BNDES Progeren), sem restrições.
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Até a sexta-feira (14/09), quando as novidades foram anunciadas, o programa era acessível por micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), mas excluía grandes empresas de algumas categorias.
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Segundo a assessoria do BNDES, o Banco realizou as mudanças porque considera que, no momento econômico atual, é necessário dar mais fôlego financeiro às as empresas.
O limite por beneficiário foi ampliado de R$ 20 milhões para R$ 70 milhões. Excepcionalmente, para o setor sucroenergético, este limite é de R$ 130 milhões.
O prazo para pagamento dos empréstimos é de 60 meses, incluindo 24 meses de carência.
A dotação orçamentária do BNDES Progeren é de R$ 7,7 bilhões, com vigência até o final de 2015. O programa opera apenas na modalidade indireta, e para requisitar os recursos é necessário entrar em contato com qualquer banco comercial que seja agente financeiro do BNDES (a grande maioria dos bancos brasileiros).
Condições
As melhores condições do programa são oferecidas para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). As companhias de menor porte pagarão custo financeiro de Selic, spread de 0,4% ao ano e taxa de intermediação financeira de 0,1%, além do spread do agente financeiro.
Para as médias e grandes, o spread do BNDES é de 1,3% e 2% ao ano, respectivamente, e também incide a taxa de intermediação financeira, de 0,5%, além do spread do agente financeiro. As novas condições do programa serão divulgadas pelo BNDES aos agentes financeiros por meio de carta circular até o próximo dia 21 de agosto.