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Avaliações do CEO da Atvos para o açúcar e o etanol

Avaliações do CEO da Atvos para o açúcar e o etanol

Luiz de Mendonça, CEO da Atvos, antiga Odebrecht Agroindustrial, conversou com a Reuters na terça-feira (13/11) no intervalo de evento em São Paulo.

JornalCana destaca a seguir avaliações do CEO da Atvos para o mercado de açúcar e de etanol durante 2019.

Mais cana

A Atvos, segundo o CEO, deverá registrar aumento no volume de cana-de-açúcar processada na safra 2018/19, ao contrário da média das unidades produtoras da região Centro-Sul do país. A estimativa de processamento maior é explicada aos diversos polos de produção que possui.

‘Hedge geográfico’

“Se olharmos a indústria como um todo, foi cheio de imprevistos. Nós fomos menos afetados. Para nós, será um ano de crescimento… temos um hedge geográfico”, destacou o CEO para a Reuters. A previsão é de chegar entre 28 a 29 milhões de toneladas de cana.

Moagem na 17/18

Na 17/18, as unidades da Atvos moeram 25 milhões de toneladas de cana.

Preços menores para o etanol 

Os preços do etanol deverão ficar menos remuneradores ao longo da entressafra por conta da queda recente das cotações do petróleo.

Capacidade

Com noves usinas espalhadas por São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a Atvos tem capacidade instalada para processar 37 milhões de toneladas de cana por ano. Até atingir essa quantidade, focará os investimentos em canaviais, em vez de novas unidades, destaca o CEO.

Investimento

A empresa, disse, investe entre R$ 600 milhões a R$ 700 milhões por ano, sendo a maioria do montante em tratos culturais e plantio.

Petróleo

As referências internacionais do petróleo vêm caindo há semanas em meio a menores preocupações quanto à oferta. Nesse cenário, as cotações da gasolina, concorrente direto do álcool, também vêm cedendo, o que pode, portanto, enfraquecer a competitividade do biocombustível na entressafra.

O petróleo Brent fechou em queda de mais de 6 por cento na terça-feira (13/11).

Oferta de ações

A Atvos segue em busca de um investidor externo e que também não descarta uma oferta de ações (IPO) nos próximos anos.