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Consumo tem novo salto

Por mais um mês consecutivo, o consumo de combustíveis, em Mato Grosso, superou a média histórica da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Conforme dados referentes até o mês de maio e divulgados ontem, foram demandados 280,87 milhões de litros, volume jamais apontado pela Agência em sua série histórica a partir do ano 2000. Comparando o consumo de maio do ano passado, por exemplo, quando foram contabilizados 249,82 milhões de litros, há incremento de anual de 12,79%. Há dez anos, em maio de 2002, foram 189,98 milhões de litros, avanço de 48% na comparação com o dado atual.

Os três principais combustíveis demandados no Estado, etanol hidratado, gasolina e óleo diesel, tiveram performances positivas na comparação anual com crescimento no consumo de 10,21%, 10,26% e 13,66%, respectivamente. Na comparação dos resultados de maio 2011 ante maio de 2012, o consumo de etanol passou de 25,43 milhões de litros para 28,03 milhões, o da gasolina de 41,21 milhões de litros para 45,44 milhões e o óleo diesel de 160,52 milhões para 183,36 milhões de litros.

De janeiro a maio deste ano, o volume consumido no Estado atingiu 1,40 bilhão de litros, volume que supera em 12,3% o total observado em igual período do ano passado, quando a demanda somou 1,25 bilhão de litros.

No acumulado, apenas gasolina e diesel mantém a ascendência, com incremento de 22,94% e 14,3%, respectivamente. O etanol, mesmo com ganhos mensais, ainda segue com volume inferior ao observado nos primeiros cinco meses de 2011.

De janeiro a maio deste ano, o etanol hidratado apresenta retração de 11% no consumo. De 123 milhões de litros no acumulado de 2011, foram contabilizados apenas 109,98 milhões até maio deste ano. O combustível foi perdendo a preferência há pouco mais de um ano, após a valorização do litro nas bombas. As altas tiraram a competitividade do hidratado que só é vantajoso enquanto o preço representar até 70% do que é cobrado pela gasolina. A matemática é necessária porque o etanol tem menor rendimento por quilômetro rodado em relação ao derivado de petróleo. Depois da chamada “farra” de preços do produto em 2009, quando havia promoções por até R$ 0,99 o litro no posto, houve uma recomposição de margens nas usinas e quebras de safra. Neste ano, de março em diante, com o início da moenda da cana-de-açúcar, os preços reduziram e o consumidor voltou a adotar o etanol, no entanto, o volume demandado ainda não é suficiente para superar médias anteriores.

A gasolina soma no período 239,58 milhões de litros, ante 194,87 milhões e o diesel 939,93 milhões, ante 823,56 milhões de litros. O volume atual de diesel representa 67% do total de combustíveis consumidos no Estado, até maio.

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