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Consumo de energia no país cai 2% em oito dias de dezembro

Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 8 de dezembro apontam redução no consumo (-2%) e na geração (-2,5%) de energia elétrica no país, na comparação com o mesmo período de 2014.

As informações constam na mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que traz dados de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais.

CCEEA análise do desempenho da geração em dezembro indica a entrega de 63.567 MW médios de energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

As usinas hidráulicas geraram 44.926 MW médios, um incremento de 0,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. As Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) se destacaram com o incremento de 17,3% na produção de energia, gerando 2.976 MW médios.

A representatividade da fonte hidráulica, em relação a toda energia gerada no país, foi de 70,7%, índice 2,1 pontos percentuais superior ao registrado no ano passado.

Reduções

Em dezembro, o consumo de energia somou 61.870 MW médios com reduções de 0,6% no mercado cativo – ACR, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, e 6,8% no Ambiente de Contratação Livre – ACL, no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores.

Dentre os segmentos industriais que adquirem energia no ACL, o setor de extração de minerais metálicos foi o único a registrar aumento (+58,5%) do consumo. Nos demais setores, os índices apontam retração, com os ramos de bebidas (-17,8%), minerais não-metálicos (-14,5%), veículos (-14,3%), serviços (-13,4%) e têxtil (-13%) registrando as maiores quedas.

A análise dos dados de agentes autoprodutores, empresas que investem em usinas próprias devido à grande demanda por eletricidade, aponta quedas de 6% na geração e 16% no consumo em dezembro. Os setores de madeira, papel e celulose (+75,4%), serviços (+69,7%), químico (+26,4%) e alimentício (+20,7%) aumentaram o consumo, enquanto o de extração de minerais metálicos (-31,2%), minerais não-metálicos (-15,2%), transporte (-14,3%) e têxtil (-13%) apresentaram as maiores quedas.

 

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