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Conheça detalhes de 4 usinas que estreiam na produção de açúcar

As unidades sucroenergéticas Vale do Pontal, da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), a Alcoeste, a Otávio Lage, da Jalles Machado, e a Bioenergética Aroeira estão entre as estreantes na produção de açúcar na safra 2017/18.

JornalCana apresenta a seguir detalhes dessas quatro unidades, a partir informações colhidas junto a executivos e a fontes próximas das unidades sucroenergéticas.

Vale do Pontal

Marcelo Bisquetti, diretor da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), informa que os investimentos na implantação de equipamentos e de armazém para produção de açúcar exigem entre R$ 60 milhões a R$ 65 milhões.

“Esse valor refere-se ao porte de moagem da unidade”, diz ele. A unidade, localizada em Limeira do Oeste (MG) tem capacidade de moer 1,4 milhão de toneladas de cana-de-açúcar.

Antiga Usina Limeira do Oeste, vendida em 2016 pela americana Archer Daniels Midland (ADM) para a CMMA, a Vale do Pontal, deverá chegar a uma produção de 80 mil toneladas de açúcar VHP em seu primeiro ano de processamento do adoçante.

“Mas deveremos chegar a 140 mil toneladas de açúcar nas próximas safras, mas será necessário ter mais cana”, afirmou Bisquetti para o JornalCana.

A CMAA, que é controlada pelo grupo JFCitrus Agropecuária, com sede em Bebedouro (SP), e pela companhia Indofood, da Indonésia, controla, além da Usina Vale do Pontal, a unidade Vale do Tijuco. Essa unidade tem capacidade de moagem de 4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.

Unidade Otávio Lage

Tradicional produtor de açúcar e de etanol, a Jalles Machado prepara a Unidade Otávio Lage para também fazer o adoçante a partir da safra 17/18.

A Otávio Lage, que produz etanol e energia (por meio da termelétrica Albioma/Codora), recebe aporte de R$ 54 milhões na aquisição de equipamentos para construção da fábrica e do Centro de Distribuição e Armazenamento de Açúcar.

A capacidade de produção está estimada em 15 mil sacas/dia, totalizando 140.000 toneladas de açúcar por safra. A expectativa é de que as obras sejam concluídas em abril próximo, segundo a empresa, e a fábrica deve entrar em operação já na safra 2017/18.

Bioenergética Aroeira

Localizada em Tupaciguara (MG), a Bioenergética Aroeira, também chamada de Bioaroeira, estreará na produção de açúcar na 17/18 com processamento estimado em 20 mil toneladas do adoçante.

Controlada pelos grupos Perplan (da área da construção civil), pela holding Maubisa, de Maurílio Biagi Filho, e pelo Grupo Saci, ligado a atividade agrícola na região do Triangulo Mineiro, a unidade de Tupaciguara produz etanol desde sua entrada em operação, em 2010, com moagem de 85 mil toneladas e 7 milhões de litros de etanol.

Alcoeste

Com unidade produtora em Fernandópolis (SP), a Alcoeste é mais uma companhia sucroenergética a estrear na produção de açúcar na safra 17/18.

Segundo Luis Antônio Arakaki, diretor presidente da empresa, a fábrica começou a ser construída em outubro passado e a previsão é produzir açúcar já no primeiro dia da safra 2017/18, prevista para começar neste mês de março. “Pretendemos alcançar 15 mil sacas (de 60 quilos) do adoçante por dia”, disse ele para o JornalCana. 

A Alcoeste, disse, deverá destinar 5 mil toneladas diárias de cana para produzir o adoçante. A unidade processa entre 2 e 2,1 milhões de toneladas de cana por safra.

 

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