JornalCana

Conheça 4 cases de sucesso em Governança, Risco e Compliance em usinas

Quem apresenta são representantes da Alta Mogiana, CMAA, São Domingos e Coruripe

A prática relevante do GRC (Governança, Risco e Compliance) nas usinas de cana é atingida quando executada através de alguns conceitos fundamentais. Primeiramente, ela deve integrar e aperfeiçoar os processos da unidade produtora. Ao mesmo tempo que cria uma cultura corporativa que engaja os colaboradores com os objetivos da usina.

Posteriormente, é preciso sustentar a competitividade do negócio. Ao passo que o processo integrado deve reduzir custos, desperdícios e aumentar gradativamente a produtividade. Nesse ínterim, também é possível crescer verticalmente. Fazendo mais com menos.

Juntamente com essas práticas é necessário que haja uma conversão dos processos em rentabilidade comercial e financeira. Pensando especificamente nesse momento da safra o gestor de GRC deve focar nos pontos determinantes para os preços desta entressafra e da safra do ano que vem (2021/22). Para observar mais de perto esses conceitos reunimos 4 diretores de usina para apresentar seus cases de sucesso. Confira o que é praticar GRC para cada um deles.

Praticar GRC é trabalhar com incertezas
Figueiredo, da Alta Mogiana

Nesse sentido, precisamos pontuar a estratégia comercial como uma das ações mais relevantes da Governança, Risco e Compliance. Essa é a opinião de Luiz Gustavo Junqueira Figueiredo, diretor comercial da Usina Alta Mogiana. De acordo com ele é inerente a atuação de GRC desenvolver uma estratégia comercial competente em tempos incertos.

De acordo ele, é preciso buscar meios para mitigar as incertezas e blindar os riscos de mercado. “Principalmente no cenário atual, que é de muita volatilidade. O que não é de todo ruim, pois eventualmente cria oportunidades de mercado para as usinas”, destaca. Para Figueiredo, riscos maiores, também promovem melhores oportunidades para quem pratica uma boa GRC. “Além disso, essa prática, bem elaborada, é boa para os próprios credores das usinas. Além de proteger a liquidez e a operação”, afirma.

Praticar GRC é saber cortar custos
Degaspari, da CMAA

“Custo é igual unha, tem que cortar sempre”, dispara Jeferson Degaspari, CFO do Grupo CMAA. Ele também avalia que a Governança, Risco e Compliance em usinas deve contemplar longas parcerias. “O setor é de longo prazo. Portanto, na matriz de risco é preciso parcerias de longo prazo”, define.

Para Degaspari a Governança, Risco e Compliance da CMAA está estruturada em 4 pilares fundamentais que constituem os resultados positivos. São eles: pessoas; performance operacional; gestão de risco; inovação, criatividade e agilidade.

Praticar GRC  é reduzir GAPs e oscilações
Juliano Ficher, da São Domingos

Juliano Ficher, diretor administrativo e financeiro da Usina São Domingos acredita que praticar GRC é assumir um mandato que promove redução de GAPs e oscilações. “Com isso o resultado final é positivo que permite melhorar as operações e tecnologia. De modo a fazer um mandato de hedge de mercado que protege a liquidez da usina”, calcula.

De acordo com Ficher um dos primeiros passos para convergir o GRC em um panorama financeiro de alta rentabilidade passa por entender o processo e suas limitações. Bem como, o conhecimento das Máquinas, Equipamentos e Outros Bens (M&EQ) deve ser profundo. Ou seja – afirma Ficher – é preciso entender a capacidade de produção. Somado a isso é importante contar com as pessoas certas e contribuir com suas qualificações enxergando seus pontos fracos. Isso para que sejam corrigidos.

Praticar GRC é padronizar processos e maximizar pessoas
Thierry Soret, o CFO por trás do bem-sucedido GRC da Coruripe

“Quando se padroniza os processos e maximiza as pessoas se obtém alta perfomance. E isso traz uma responsabilidade: governa pessoal. Assim também a tecnologia é fundamental na Governança, Risco e Compliance. Principalmente quando executada no modelo Tripleway: acessível, abrangente e ágil, sem deixar de ser segura”, explica o CFO da Usina Coruripe, Thierry Soret. Para ele outro ponto importante é: “Governança se faz por exemplo, e não por imposição”, garante.

Sob a moderação do diretor da ProCana Brasil, Josias Messias, esses quatro gestores executivos debateram o tema ontem, 19 de agosto, durante o Webinar JornalCana – GRC – Melhores Estratégias para Garantir a Rentabilidade das Usinas Nas Próximas Safras.

Assista o debate completo no vídeo abaixo:

Este Webinar contou com o patrocínio das empresas:

HB Saúde — Humanização e Tecnologia em Saúde

Pró-Usinas – Empresa do Grupo ProCana focada em tecnologia e inovação de resultados para as usinas

S-PAA Soteica – Software de RTO que maximiza a cogeração e a eficiência industrial, instalado em mais de 40 usinas e gerando ganhos superiores a R$ 1/TC. Veja mais em www.usina40.com.br.

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