Oito térmicas de usinas sucroenergéticas venderam energia elétrica no 3º Leilão de fontes Alternativas, realizado na segunda-feira (27/04) pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), do Ministério das Minas e Energia.
As oito térmicas usam bagaço de cana-de-açúcar como matéria-prima, tem potência instalada de 399,4 megawatts (MW) e 134,6 MW médio de garantia física. Na média, o MWh foi comercializado por R$ 209,91.
Das oito térmicas, a que mais fechou venda no leilão foi a Tropical Bioenergia, do Grupo Tropical, controlado pela britânica BP (British Petroleum), localizada em Edéia (GO). A unidade, que tem 70 MW de potência instalada, comercializou 175 lotes e fornecerá 3 milhões de MWh por médios R$ 207,09.
Após A BP, a segunda térmica em venda no leilão da CCEE foi a NG Bioenergia Potirendaba, no município de mesmo nome no interior paulista, controlada pela chinesa Noble, com 100 lotes contratados e 1,7 milhão de MWh. O valor médio do MWh foi de R$ 214,60.
Já o terceiro lugar no leilão foi da Rio Pardo, da Usina Rio Pardo, de Cerqueira César (SP), com 175 lotes e entrega para 2016 de 1,6 milhão de MWh. O valor médio do MWh ficou em R$ 212.
Em quarto vem outra termelétrica da britânica BP, a Ituiutaba Bioenergia, da cidade mineira de Ituiutaba, com 93 lotes contratados e um total de 1,63 milhão de MWh em valor médio de R$ 204,91 pelo MWh.
Já em quinto ficou a Jalles Machado, de Goianésia (GO), com 67 lotes contratados, 1,2 milhão de MWh e uma média de R$ 214,30 pelo MWh.
Em sexto está a Clealco Queiroz, do Grupo Clealco, instalada no município paulista de Queiroz, com 56 lotes contratados e um total de 981,8 mil MWh. Na média, o MWh foi de R$ 206,52.
Em sétimo lugar entre as térmica a biomassa de cana ficou a Vale do Rosário, do grupo Biosev, com 52 lotes contratados, um total de 911,6 mil MWh e médios R$ 213,90 pelo MWh.
O oitavo lugar fica com a Iacanga, do Grupo Ipiranga, localizada em Iacanga (SP), com 35 lotes contratados, um volume total de 613,6 mil MWh e uma média de R$ 209,35 pelo MWh.