O setor sucroenergético terá à disposição um nova cana-energia, variedade que oferece mais quantidade de fibra em relação às variedades convencionais.
Atualmente, existem no País pelo menos quatro investimentos em cana-energia, feitos pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), pelo Centro de Cana do Instituto Agronômico da Secretaria de Agricultura de São Paulo, e pelas empresas GranBio e Vignis.
O Portal JornalCana apurou informações sobre projeto que cria nova cana-energia.
Esse projeto foi aprovado pelo Conselho Universitário da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Com isso, a instituição passa a integrar a operação financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) relativo ao Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar (PMGCA/Ridesa/Fase II).
Em assembleia, a maioria (35) dos integrantes do Conselho aprovaram autorização para a obtenção de financiamento junto ao BNDES, no valor de R$ 1,483 milhão.
Conforme o conselheiro Gaus Silvestre, os recursos desse financiamento são para ‘valorizar os atuais estudos que pretendem gerar a ‘cana-energia’, aumentando o teor de sacarose da cana para gerar mais açúcar e etanol e aproveitar também sua fibra para ser transformada em energia limpa.” O programa é realizado pelo Centro de Ciências Agrárias da UFAL.