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Confiança do fornecedor industrial sucroenergético sobe em novembro

O Índice de Confiança dos Fornecedores do Setor Sucroenergético (ICFFS) ficou em 0,45 em novembro, alta de 3 pontos ante 0,42 de agosto, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Programa de Pesquisas em Agronegócios da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (AgroFEA-USP/RP).

Foi a segunda alta consecutiva do indicador divulgado trimestralmente, após uma série de quedas iniciada justamente em novembro do ano passado. O ICFFS apontado no mês passado foi 9 pontos menor que o de 0,53 apontado naquele mês de 2013.

Mesmo com a alta nos dois últimos levantamentos, o ICFFS apurado em pesquisa com 94 representantes de indústrias de base da cadeia de açúcar, álcool e bioenergia, ainda retrata a desconfiança e o pessimismo em relação ao setor, pois somente o indicador acima dos 0,50 é positivo.

O indicador de confiança das indústrias fornecedoras ficou idêntico à do empresariado industrial em geral, medida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), cujo índice também foi de 0,45 em novembro.

O índice de condições atuais, um dos formadores do ICFFS, ficou em apenas 0,33 em novembro, novo recorde negativo e queda de 2 pontos ante o 0,35 registrado em agosto e de 15 pontos sobre o de 0,48 de novembro de 2013, o que ratifica a insatisfação dos gestores ouvidos no momento de crise e ainda no período após eleições.

“Segundo as empresas que colaboraram, o cenário econômico atual não é muito favorável para o setor, por causa da falta de estruturação de planos do governo direcionados para o setor agroindustrial, aliado ao mínimo incentivo que está sendo ofertado”, informaram os pesquisadores da AgroFEA-USP/RP no levantamento.

Já o indicador de expectativa futura avançou 6 pontos, de 0,45 em agosto para 0,51 em novembro e retratou a volta do otimismo. Em relação a igual período de 2013, houve uma queda de 7 pontos, pois em novembro do ano passado o índice de expectativa, o último até então positivo da série, foi de 0,58. “Este valor aponta a esperança de melhoria no setor sucroenergético, a contínua busca por novos mercados de atuação e também possíveis expansões para o mercado externo, de acordo com o que foi citado pelas empresas”, informaram.

“A expectativa econômica para os próximos seis meses é que, apesar das incertezas, o setor agroindustrial vá conseguir se reerguer aos poucos”, concluíram os pesquisadores da AgroFEA-USP/RP.

Fonte: Agência Estado

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