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Conferência internacional da Datagro detalha o futuro do setor

Ao longo das últimas duas décadas o setor sucroalcooleiro proporcionou ao Brasil uma economia de divisas na ordem de quase US$ 40 bilhões em consequência da redução crescente das importações de petróleo com a utilização do álcool como combustível. Ao mesmo tempo, as atuais reservas de petróleo recuperável são estimadas pela U.S. Geological Survey em 3 trilhões de barris, acrescidos de outro trilhão constituído de petróleos pesados, para o qual ainda não há uma tecnologia de exploração economicamente viável. Além disso, projeções de cenários desenvolvidos pela Shell, até 2.050, as energias renováveis atingirão um terço da energia mundial e alimentarão a maior parte da energia incremental.

E diante desse cenário que a Datagro realiza no próximo dia 22, no Grande Hyatt Hotel, em São Paulo, a III Conferência Internacional sobre Açúcar e Álcool, com palestras e debates que vão contextualizar para onde deve caminhar o consumo de álcool, quais os planos das montadoras para expansão de vendas dos veículos Flex Fuel e o lançamento dos motores movidos a células de combustível. O presidente da Datagro, Plinio Mário Nastari, destaca ainda que a conferência vai detalhar os efeitos de novos fatores de influência na demanda de álcool, como o crescente uso do gás natural veicular, a mistura rabo-de-galo e a reforma fiscal.

O açúcar também tem espaço destacado na conferência, com palestras e discussões sobre para onde caminham os novos fluxos do comércio mundial de açúcar e qual a posição do Brasil nas mesas internacionais de negociação, e sua ação de defesa comercial. Os especialistas que participam do evento também avaliarão as propostas existentes para reforma do contrato 11 de NY (Nova Iorque), e como elas podem afetar o mercado de açúcar, observando como vem sendo enfrentado o desafio da logística para exportação no Brasil.

A III Conferência Internacional sobre Açúcar e Álcool acontece num momento decisivo para as projeções de futuro e investimentos do setor. De um lado, Estados Unidos, Europa e Japão incorporam o álcool como aditivo à gasolina. Do outro, as montadoras incrementam o mercado com o motor flex fuel e já trabalham no desenvolvimento das células de combustível como modalidade sucessora de motores a combustão, uma substituição prevista para ser concluída a partir da próxima década.

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