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Condição climática ainda prejudica fornecedor de cana

Mesmo com o aumento das chuvas registradas no mês de junho em Pernambuco, os produtores de cana-de-açúcar ainda não têm motivos para comemorar. Os índices continuam abaixo da média do principal período pluviométrico da Zona da Mata Norte, relata a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP).

Segundo o presidente da AFCP, Alexandre Andrade, de abril a julho, geralmente, ocorre chuvas mais intensas na microrregião, entretanto, este ano tem ficado a desejar. “Essa situação tem prejudicado bastante o desenvolvimento da cana-de-açúcar”, conta. Ele lembra que já faz oito anos que os produtores não têm tido tanto prejuízo.

“Se o cenário não mudar, estima-se perda de 30% a 40% da produção nos engenhos da Zona da Mata Norte”, adianta o vice-presidente da AFCP, Paulo Guedes. Ele lembra que 80% dos recursos provenientes do fornecimento da cana circulam na maioria dos municípios da microrregião.

“O dinheiro do fornecedor é quem garante a quitação da folha de pagamento do trabalhador dos engenhos, além de movimentar a receita dos postos de gasolina, oficinas, loja de herbicidas e outros comércios locais”, diz Andrade. Ele adianta que, caso a situação perdure, a economia desses municípios vai ficar bem enfraquecida.

Na primeira quinzena de maio, cerca de 30% da safra em várias cidades da Mata Norte, já estava perdida. Os principais prejudicados foram os produtores dos municípios de Buenos Aires, Nazaré da Mata, Aliança, Vicência, Tracunhaém, Itaquitinga, Ferreiro e Itambé.

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