A 5ª edição do Ethanol Summit está programada para os dias 6 e 7 de julho próximo na capital paulista. Desta vez, no entanto, o evento acontecerá em meio às indefinições da política econômica do governo e do setor sucroenergético.
Confira como Elizabeth Farina, presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), que realiza o evento, avalia a importância estratégica do Ethanol Summit nesta entrevista para o portal JornalCana.
Qual sua avaliação sobre o Ethanol Summit?
Elizabeth Farina – O Ethanol Summit é um repositor de idéias. É um momento no qual você reflete junto com a cadeia sucroenergética a respeito das oportunidades e das discussões sobre soluções. Sejam soluções privadas, sejam soluções ligadas a políticas públicas, de como levar ao governo para constituir um ambiente institucional, um conjunto de regras de operação que facilitem a sobrevivência e a retomada do setor sucroenergético.
Neste ano, em que chega à quinta edição, o evento também será realizado em um Brasil cercado de turbulências econômicas que afetam também o setor sucroenergético, que já é afetado por políticas econômicas há vários anos. Qual a importância do evento diante esse cenário?
Elizabeth – Este ano, o Ethanol Summit tem um grande desafio que é enxergar esse momento difícil, do ponto de vista da economia em geral, e da questão política em particular, que faz a política pública caminhar ou deixar de caminhar. A questão política é importante para acelerar ou emperrar o processo de tomada de decisão de política pública, e isso para o nosso setor é muito importante. Então, o Ethanol Sumitt deste ano é momento para refletir a respeito da nossa capacidade de virar o jogo.
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