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Como contratos viraram tóxicos

O impacto dos derivativos tóxicos foi devastador para um grupo relevante de companhias brasileiras em 2008. Na época – auge da crise financeira – , as perdas com os derivativos foram ocasionadas pela forte e rápida elevação da cotação do dólar diante do real. A moeda americana encerrou o ano de 2008 cotada a R$ 2,34. Até setembro daquele ano, o dólar rondava os R$ 1,70.

A Sadia foi a primeira companhia a publicar perdas robustas com contratos derivativos que, com o passar dos dias, se mostraram disseminados pela economia brasileira. Votorantim Industrial, Hering, e diversas empresas do setor sucroalcooleiro são outros exemplos de empresas que sofreram com os contratos tóxicos.

Não houve uma contabilização oficial de todas as perdas. Estima-se, porém, que no momento mais grave da turbulência financeira o prejuízo tenha alcançado R$ 30 bilhões. A partir daí, os contratos derivativos foram apelidados de “tóxicos”.

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