Incorporada a diversos setores da indústria, a inteligência artificial (AI) vem também revolucionando a área de gestão de recursos humanos, contribuindo para a otimização de processos, entre eles, o de registro de entrada e saída dos colaboradores no trabalho.
O reconhecimento facial, antes usado em histórias de ficção científica, passou a fazer parte dessa rotina e representa um avanço arrojado diante da marcação tradicional, possibilitando às empresas ganhos significativos.
O DT FACEUM desenvolvido pela Dimastec, uma empresa dedicada à gestão de pontos e controle de acesso, sediada em Ribeirão Preto (SP), é exemplo de inovação neste sentido. Trata-se de um revolucionário aplicativo que leva mobilidade à marcação do ponto onde quer que o colaborador esteja.
O aplicativo pode ser instalado em qualquer gadget, como smartphone ou tablet, para fazer a gestão da jornada de trabalho. Funciona como um relógio de ponto na plataforma digital, que utiliza inteligência artificial e integra-se com qualquer sistema ERP do mercado ou que a empresa já esteja utilizando.
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A ferramenta oferece precisão, transparência e praticidade à marcação de ponto, pois salva as informações de geolocalização no momento exato do registro. Também possibilita, através de uma demarcação, que o administrador limite áreas onde o ponto pode ser batido, evitando assim que o colaborador esteja em outro local durante o expediente. Assim como possibilita dar as entradas e saídas de ponto do colaborador, por dispositivo e times e relatórios AFD (Arquivo Fonte de Dados) no mesmo dia, para auditoria fiscal do trabalho.
“É um processo muito preciso e rápido. Com o DT FACEUM, o reconhecimento facial é feito em dois segundos, o que implica em menos tempo perdido. A tecnologia possibilita ter uma série de informações sobre a jornada de cada colaborador em tempo real, com a marcação de ponto feita de qualquer lugar, como no campo, mesmo no turno noturno ou até se o funcionário estiver em home office. É um ganho muito grande de produtividade e de gestão”, afirmou Dimas Fausto, presidente da Dimastec.
Para fazer o reconhecimento facial, algoritmos de inteligência artificial são usados para detectar diferentes pontos faciais como olhos, sobrancelhas, contornos dos lábios, ponta do nariz, entre outros. Com a plataforma de inteligência artificial desenvolvida pela Dimastec, o aplicado reconhece os pontos mapeados e registra. Também acompanha as mudanças do dia a dia do colaborador, como corte de cabelo, uso de óculos ou até mesmo envelhecimento.
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De acordo com Dimas, não há necessidade da empresa investir em infraestrutura para a implantação da solução. O aplicativo pode funcionar no modo corporativo, implantado em um dispositivo que fica na mão de um líder para fazer os registros ou no modo individual, sendo acessado pelo próprio funcionário. Além disso, é leve e o banco de dados é armazenado na nuvem, com toda a segurança da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Evita também outro problema encontrado no campo, como a falta de conectividade, já que a marcação é feita no módulo offline. “As informações são armazenadas no cachê de memória do celular e quando tiver sinal, a informação é enviada para o banco de dados”, explicou.
O sistema representa ainda redução de custo, pois eliminou investimentos na aquisição e manutenção dos relógios de ponto. “Cada relógio tem um custo de R$ 6 mil, imagina uma usina que tem mil colaboradores, tem que ter no mínimo 50 relógios para fazer a marcação no campo. Estamos falando de R$ 300 mil no mínimo de investimento, fora a manutenção, que é altíssima. Com a interação digital, os tíquetes não precisam ser impressos, pois são eletrônicos e vão direto para o e-mail do colaborador”, informou.
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A tecnologia começou a ser desenvolvida há dois anos, mas a experiência de Dimas com marcadores de ponto é de longa dada. Com espírito empreendedor, o executivo começou cedo a trabalhar na área, ao lado do pai, que foi o primeiro representante, no interior paulista, de uma grande fabricante de relógios de ponto nacional.
“Aprendi a montar, desmontar e a programar. Passei pela transformação impulsionada pela terceira revolução industrial, a evolução da tecnologia, a globalização e a chegada da internet, que conectou o mundo. E também, promoveu alterações na marcação de ponto”, relembrou.
Apaixonado pelas possibilidades vislumbradas com o uso de tecnologia, Dimas conta que a criação da Dimastec, há 30 anos, abriu um leque de oportunidades para desenvolver e integrar soluções no ramo de ponto e acesso para o mercado. Com um laboratório próprio de desenvolvimento tecnológico, que oferece ferramentas digitais, softwares e hardwares de última geração, a empresa consegue atender às principais demandas do mercado atual e dos clientes, que já passam de mil.
Assim ocorreu com o desenvolvimento do DT FACEUM. “O aplicativo começou com a funcionalidade de marcação de ponto, agora, já pode ser usado para a comprovação de presença em treinamentos obrigatórios previstos nas Normas Regulamentadoras (NR), a de entrega de Equipamentos de Segurança (EPIs), de cesta básica, uma viagem, o diário de bordo”, ressaltou.
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Dimas lembra que essas são situações questionadas pelos advogados trabalhistas, atualmente. “Se tem um acidente ofídico e o funcionário diz que não estava usando o EPI porque não o recebeu, às vezes, não tem como comprovar. Com o DT FACEUM é possível evitar isso. A ferramenta pode ser usada para outras “dores” da empresa, além da marcação de ponto”, afirmou.
Sempre em busca de novos desafios, o presidente da Dimastec não para e quer mais. Após revolucionar a marcação de ponto, ele mira agora na autenticação dos acessos a eventos.
“Estamos investindo na melhoria do sistema para poder abranger toda parte pertinente à marcação de ponto em qualquer evento que seja necessário comprovar presença”, disse. Pelo visto, um novo capítulo se inicia para Dimas e para sua Dimastec.