A Raízen acaba de consolidar os resultados da implementação do Sistema de Excelência Raízen (SER+), concebido para potencializar ações de melhoria e eliminar desperdícios. Esse movimento, do qual participam mais de 30 mil funcionários, realizou mais de 1,8 mil procedimentos operacionais padrão e 500 projetos (A3/PDCA) para resolução de problemas.
Foram mais de 22 mil ideias de melhoria implementadas, com 190 mil horas de treinamento. Nas atividades industriais e agrícolas da Raízen, as soluções proporcionadas pelo SER+, considerando os retornos desde o início da sua implementação, em 2021, envolvendo redução de custo, incremento de performance e de qualidade, proporcionaram ganho de R$ 58 milhões.
O SER+ foi iniciado nas operações industriais em 2020/21, e nasceu com o propósito de impulsionar ações de melhoria operacional. Com projetos voltados à redução no consumo de insumos, otimização de manutenção, aumento na produção de açúcares e de etanóis especiais, entre outras soluções, a Raízen obteve uma redução de custo e incremento de performance e qualidade de mais de R$ 20 milhões. O número é resultado das melhorias aplicadas por meio da metodologia Lean, que contribuiu para uma redução de consumo de insumos e aumento de produtividade.
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Entre as melhorias obtidas, a companhia registrou aumento da disponibilidade de etanóis especiais. Em um projeto pioneiro implementado nos Parques de Bioenergia Santa Elisa – SP e Lagoa da Prata – MG, a companhia obteve ganho expressivo de R$ 22 milhões, com a evolução no processo e padronização da operação. Com o SER+, as unidades também ampliaram a economia de bagaço.
O Parque de Bioenergia Serra, em Ibaté -SP, pioneiro na implementação do SER+ na Raízen, onde as bases do Sistema foram construídas e replicadas em todas as outras localidades, já colhe resultados significativos nos principais indicadores, e se destaca por estar sempre entre as três melhores unidades referência da empresa, nos indicadores de segurança, performance e custos.
“Ao apostar em uma cultura única de melhoria contínua, criando um ambiente seguro que contribui para mais eficiência nas operações e impactos positivos nos resultados operacionais, a Raízen impulsiona o SER+ como um dos projetos responsáveis por apoiar a sua estratégia a longo prazo. Estamos atentos às oportunidades e prezamos pela sustentabilidade das operações”, destaca Juliano Oliveira, diretor Industrial da Raízen.
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Já consolidado na indústria, o SER+ foi implementado na agrícola na safra 2021/22, com um piloto na colheita dos bioparques Destivale e Serra, no interior paulista. Com o sucesso do projeto, o sistema foi expandido, e hoje está presente em nove unidades agrícolas, com ações voltadas ao aumento de horas de corte, redução no consumo de combustível dos equipamentos, controle de infestação de daninhas e correção de falhas de plantio.
“Criamos um ambiente que valoriza o olhar atento de quem acompanha o cotidiano das nossas atividades agrícolas, identifica oportunidades e apresenta sugestões, com níveis diferentes de complexidade. Como temos uma das maiores operações agrícolas do país, a replicação dessas soluções tem potencial de alavancar ganhos exponenciais. É o que temos observado”, avalia Ricardo Lopes, diretor Agrícola da Raízen.
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Atualmente, o número de colaboradores envolvidos no processo de implementação do SER+ já ultrapassa 30 mil pessoas, em um universo de 40 mil colaboradores. A área de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Sustentabilidade (SSMA) da Raízen bateu recorde de ideias sugeridas.
Segundo o diretor de Excelência da Raízen, Luiz Renato Gobbo, ao incentivar o desenvolvimento de ideias e padronização, a companhia reforça a importância das pequenas melhorias com potencial de escala para todo o negócio.
“É um movimento que coloca os funcionários no centro. A partir do momento que eles conhecem profundamente nossos processos, conseguem identificar oportunidades de melhoria e propor ações que serão consideradas, testadas e reconhecidas”, salienta.
Nesta safra, a previsão é de expandir a aplicação dentro dos 30 bioparques industriais, assim como nas novas plantas de etanol de segunda geração (E2G) e biogás, e em mais dez unidades agrícolas. A expectativa é também evoluir soluções que já estão em desenvolvimento nas frentes de Suprimentos, Logística de Açúcar, Serviços aos Negócios e Tecnologia (SN&Tech), Lubrificantes e Terminais de Distribuição de Combustíveis.