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Colheita e queda do petróleo pressionam preços do açúcar

Os preços futuros do açúcar fecharam em queda na quinta-feira na bolsa de Nova York, pressionados por um movimento de vendas especulativas. O contrato com vencimento em julho recuou 64 pontos, para 17,05 centavos de dólar por libra-peso. O contrato para outubro recuou 60 pontos e fechou a 17,41 centavos de dólar.

De acordo com agências internacionais, a queda nos preços do petróleo pelo segundo dia consecutivo tirou a atração de todas as commodities, inclusive as agrícolas, o que levou especuladores a desmontar posição.

Nos Estados Unidos, a administração Bush estuda retirar a tarifa de 54 centavos de dólar por galão (o equivalente a US$ 146 por metro cúbico) imposta hoje sobre o etanol importado para facilitar as importações e reduzir custos dos combustíveis. O país está substituindo o MTBE (um aditivo misturado à gasolina de origem fóssil) pelo etanol. Com a medida, o Brasil será um dos principais países beneficiados.

A União Européia também conseguiu licença para exporter 56,5 mil toneladas de açúcar na safra 2005/06. Na bolsa de Londres, os preços futuros também recuaram, sob influência de Nova York. O contrato para agosto recuou US$ 8,30, para US$ 469,80 por tonelada. O contrato para outubro caiu US$ 7,90, para US$ 464,50.

No mercado interno, o Indicador do açúcar cristal Cepea/Esalq fechou a R$ 49,25 por saca de 50 quilos, o que representou uma queda de 1,65% na semana. Segundo o Cepea, compradores estiveram mais ativos, mas os negócios se limitaram a pequenos volumes, dada a expectativa de novas baixas à medida que aumenta a oferta. Apesar dos recuos, o preço atual está 82% maior que o do início de maio do ano passado.

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