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CIA. Energética Cravinhos começa a operar em 2011

O grupo empreendedor responsável pela implantação da primeira usina de açúcar, etanol e bioenergia, do município de Cravinhos (SP), confirma a continuidade do projeto, apesar do cenário de crise financeira mundial. Esse posicionamento foi reforçado por representantes do grupo empreendedor em recente reunião com o atual prefeito José Carlos Carrascosa e o presidente da Câmara Municipal, vereador Antônio Geraldo Aníbal. “Em momento algum o grupo empreendedor pensou em paralisar o projeto da Cia. Energética Cravinhos (CEC). Nosso projeto é a médio e longo prazo, e nascerá saudável porque tecnicamente é de alta qualidade, é competitivo e não terá passivos gerados pela crise financeira mundial. Queremos que a usina traga benefícios, como a geração de empregos e o aumento da arrecadação, para Cravinhos. Assim, o município também passará a beneficiar a cana”, explica Welton Tadeu de Bortoli, diretor da WTB Participações (empresa do Grupo WTB, de Ribeirão Preto-SP), que lidera o consórcio investidor.

Detalhes – O projeto da Cia. Energética Cravinhos (CEC) prevê a construção de unidade industrial produtora de álcool, açúcar e co-geradora de energia elétrica. A capacidade inicial de moagem prevista é de 1,2 milhão de toneladas de cana.

Com previsão de investimento total de R$ 350 milhões, a CEC estará localizada estrategicamente no coração do maior pólo sucroalcooleiro do mundo, junto à Rodovia Anhanguera (SP-330) e muito próxima ao trajeto do futuro alcoolduto. Oferece condições de clima e solo favoráveis para o plantio e beneficiamento da cana-de-açúcar.

Outro projeto do consórcio empreendedor é a implantação da Central Energética Aparecida do Taboado, usina com o mesmo perfil produtivo, no município que leva o nome da empresa, em uma região próxima da divisa entre Mato Grosso do Sul e São Paulo, apontada como futuro grande pólo sucroalcooleiro do país.

Gestão social – Segundo De Bortoli, um dos diferenciais dos projetos liderados pela empresa, é o conceito de Gestão Social que prevê o efetivo envolvimento da comunidade. “Não queremos que a comunidade fique à margem dos nossos projetos. Queremos trazê-la para perto de nós. Em relação aos produtores, por exemplo, os que optarem, terão participação nas ações das usinas e terão representante no conselho, com total transparência. Queremos comunidade e produtores, junto conosco, unidos pelo sucesso da unidade industrial o que vai gerar empregos e aumento de arrecadação para os municípios. É um modelo de gestão que vai de encontro à filosofia do Grupo WTB que é facilitar a vida das pessoas por meio de grandes negócios”, explica.

Ainda de acordo com De Bortoli, outro fator importante nos projetos de Cravinhos e Aparecida do Taboado, é a sustentabilidade. “Só acolhemos investidores que estejam alinhados à mesma filosofia sócio-ambiental do nosso grupo. Temos compromisso com boas práticas ambientais”, diz.

“A Cia. Energética Cravinhos faz questão de estar alinhada com todas as exigências da legislação ambiental, incluindo a Resolução FMA-67, de 18 de setembro de 2008, que define as diretrizes técnicas para o licenciamento ambiental de empreendimentos do setor sucroalcooleiro, no estado de São Paulo, por meio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, e com o Ministério Público, buscando sempre a legalidade e a sustentabilidade de seus projetos”, afirma o produtor rural Andrea Zacherini, integrante do grupo investidor.

Para Cantídio Maganini, gerente de projetos da WTB Participações, outros fatores importantes na implantação das usinas, são a solidez e a credibilidade dos projetos, bem como o gerenciamento eficiente do planejamento técnico, levando-se em conta o nível dos fornecedores. “Hoje o fornecedor de caldeiras, por exemplo, tem pedidos acumulados. Nós é que temos de procurar o melhor fornecedor e gerenciar o tempo de entrega do produto de que precisamos, com a devida qualidade”, conclui.

Além do Grupo WTB e do produtor rural Andrea Zacherini, também fazem parte do consórcio empreendedor, a Euromaxx (São Paulo), representada pelo diretor geral Marcel Baungartner e pelo diretor financeiro Frederico Bottino, e o contabilista Paulo Dimadeo.

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