Chuvas e demandas de açúcar e álcool puxam recuperação do setor sucroenergético
Os céus começam a se abrir para o setor sucroenergético neste segundo semestre, pelo menos nos fundamentos de mercado. Aos poucos, parte das usinas começa a retomar seus investimentos, respaldadas pelos preços recordes do açúcar no mercado internacional e pela queda na moagem da região centro/sul, provocada pelo excesso de chuvas no período.
Os preços do etanol também ultrapassaram o piso de R$ 0,70 o litro nas usinas, sem impostos, puxados pelo crescimento de 17,7% no consumo do combustível no país, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP).
O crescimento do etanol nos primeiros sete meses do ano tem como principal propulsor a comercialização recorde dos veículos flexfuel, que foi de 1,474 milhão de unidades, aumento de 4% sobre os primeiros sete meses de 2008. Melhor, não só cresceu as vendas dos veículos como manteve o consumo de etanol por veículo, puxado pela melhoria na renda e nas perspectivas da classe média brasileira, principal público consumidor de etanol.
Balanços dos principais grupos produtores confirmam a melhoria na condição econômica do setor no primeiro trimestre, ante prejuízos no mesmo período do ano passado: lucro líquido recorde na Cosan, de R$ 337,3 milhões; de R$ 14,314 milhões na Açúcar Guarani; e R$ 29 milhões, na São Martinho.
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