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Chuva dificulta moagem em AL; Usina tem queda de ATR

O volume de chuva no mês de janeiro na região Nordeste do país está superando a média histórica. Pelo menos em Alagoas, segundo informação de Ricardo de Melo, gerente industrial da Usina Seresta, a região tem apresentado chuvas atípicas desde setembro passado quando iniciou a safra. “Nesse período choveu cerca de 120 mm contra a média de 60 mm. E o volume não diminuiu em novembro, já que atingiu 110 mm”, informa.

Segundo o gerente, a chuva provocou uma queda no ATR da unidade, que passou dos 132 kg/tonelada de cana para 128. “Tivemos uma queda aproximada de 3%. As chuvas interrompem a colheita e também provocam um rendimento industrial mais baixo. Mas claro que toda chuva é bem vinda, não devemos reclamar”, afirma.

Ele diz que a safra deverá atrasar porque o cronograma da empresa revela o final da safra para 25 a 30 de março, mas há possibilidade de moer também em abril. “Porém a chuva deve ajudar no desenvolvimento da cana colhida na próxima safra”, lembra.

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