JornalCana

Chuva dá trégua às lavouras

Depois da chuva em excesso nos primeiros dias do ano, o forte calor marcou a segunda semana de janeiro. Uma massa de ar seco elevou a temperatura e a máxima passou de 34 graus na maior parte do Estado. Chuva ocorreu apenas em Adamantina, Mococa, Jaú, Pindorama, Ribeirão Preto e Piracicaba.

O calor reduziu a umidade do solo e, mesmo com a alta disponibilidade de água no solo, a demanda bastante elevada causou deficiência hídrica em praticamente todas as regiões do Estado. As reservas de água no solo estão acima de 60% da capacidade máxima de armazenamento, o que assegura o suprimento hídrico para as culturas de milho, soja, amendoim e girassol por uma semana; após esse período a deficiência hídrica pode elevar-se e causar perda de produtividade. Essa preocupação é maior nas lavouras de milho de Guaíra, Palmital e Itaberá, que já entraram em fase de florescimento, quando são mais sensíveis à falta de chuvas.

Em Ituverava, Barretos e Miguelópolis, a queda na umidade reverteu o quadro que favorecia a ocorrência e proliferação da ferrugem da soja – alta umidade associada ao calor – instalado desde o fim de dezembro. Os produtores, entretanto, devem continuar monitorando as lavouras para evitar a proliferação da doença.

TEMPO FAVORÁVEL

Em Mococa já são seis semanas com umidade do solo no limite máximo, o que tem favorecido a formação da produção nos cafezais floridos entre setembro e outubro, mas também tem mantido condições favoráveis para a ocorrência de doenças.

Inscreva-se e receba notificações de novas notícias!

você pode gostar também
Visit Us On FacebookVisit Us On YoutubeVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram