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China deve puxar o setor, avalia Tendências

O diretor-sócio da Tendências Consultoria, Maílson da Nóbrega, disse acreditar que o desempenho favorável do agronegócio apresentado entre 2003 e 2004, influenciado pelos preços internacionais e por uma boa safra brasileira, tende a se repetir no País, possivelmente neste e no próximo ano.

“Eu acredito que esse fator deve se repetir, porque, provavelmente, o conhecido ciclo de preços de commodities está sendo alterado pela emergência da China e Índia como grandes importadores mundiais”, disse. “Pelo ciclo normal observado nas últimas décadas, os preços das commodities como um todo deveriam ter começado a declinar em 2005 e isso não aconteceu”, emendou.

Embora alguns preços tenham declinado em 2005, o especialista destacou que o índice geral dos preços das commodities não caiu por algumas commodities, como açúcar e minérios de ferro, que continuaram crescendo. “Isso ocorreu em decorrência, em primeiro lugar, da crescente demanda chinesa e, em segundo lugar, da economia mundial como um todo. A China vem crescendo em torno de 9% ao ano e ficou com fome de importação de commodities”.

Em sua avaliação, o Brasil é um dos países mais bem preparados em termos de capacidades de oferta para atender a demanda crescente mundial, sobretudo da China; a tendência é de que o comércio Brasil e China aumente, já que tudo indica que o mercado chinês continuará crescendo a um ritmo muito elevado nos próximos três anos. E neste caso, o País continuará sendo um grande fornecedor de commodities para aquele mercado. Entre os produtos com mais potencial são soja, minério de ferro e carne.

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