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Certificação de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo “esbarra” em dificuldades

A ratificação do Protocolo de Kyoto, proporcionou uma excelente oportunidade para o Brasil e países em desenvolvimento, de implementar projetos de redução de emissões e de seqüestro de carbono, através do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Mas, apesar dos pontos a favor, para se conseguir os certificados as empresas enfrentam algumas dificuldades, as quais poderão ser ultrapassadas ao longo do tempo.

A afirmação é do engº agrº e professor, Henrique Leite Chaves, especialista em gerenciamento do Ministério do Meio Ambiente, consultor técnico da ANA – Agência Nacional de Águas.

“Primeiramente, a viabilidade econômico-financeira de projetos de MDL ainda é baixa, considerando-se os preços atuais da tonelada de carbono (média de US$ 5,0). Além disso, os elevados custos de implantação de projetos elegíveis, tais como de substituição de energia e reflorestamento, e as incertezas relativas aos benefícios ambientais gerados, ainda afastam muitos investidores estrangeiros”, explica.

Além disso, na opinião do agrônomo, uma outra limitação temporária é o elevado custo do processo de validação, verificação e certificação de projetos de MDL no Brasil, uma vez que os organismos certificadores são todos estrangeiros.

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