
A Cerradinho Bioenergia encerrou a safra 2021/22 registrando recordes expressivos. Apesar da forte geada que assolou seu canavial em Chapadão do Céu – GO, a companhia encerrou o ano safra com lucro líquido de R$ 513,6 milhões, resultado quase duas vezes superior aos R$ 265 milhões na safra 2020/21.
A despeito das adversidades climáticas, a Cerradinho bateu recorde de moagem tanto de cana quanto de milho.
Foram moídas 5,3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, volume 5% superior ao registrado na safra anterior. Já em relação à moagem de milho, foram esmagadas 543 mil toneladas no período, volume 17% superior à safra anterior.
Foram produzidos 675 mil m³ de etanol hidratado total, 4% a mais que na safra 2020/21, sendo 244 mil m³, advindos do milho.
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Segundo Paulo Motta, presidente da Cerradinho, “os resultados da safra nos deixam muito satisfeitos, não só pela magnitude dos valores financeiros obtidos, mas principalmente por confirmar que os investimentos feitos e a prioridade colocada às iniciativas de melhoria de performance estão dando mais robustez e competitividade a empresa”.
O foco em otimizar sua performance operacional continuou trazendo à Cerradinho ganho de eficiência e rendimentos, destacando o resultado da conversão de milho em etanol que atingiu 449 litros/tonelada, contribuindo para o crescimento de 19% na produção de etanol a partir do milho.
A produção de componentes para nutrição animal também registrou crescimento importante. Foram produzidas 143,6 mil toneladas de Neo 30 (DDGs ou farelo de milho), volume 15,8% superior à safra anterior e 6,7 mil toneladas de óleo, um incremento de 41,5%.
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A expansão aumentará a capacidade de processamento do cereal das atuais 570 mil toneladas por ano para 820 mil toneladas”, explica Motta. Estão previstos investimentos totais de R$285 milhões, sendo que 40% já foram desembolsados na safra 2021/22.
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As obras de construção de uma nova planta de etanol de milho, localizada no município de Maracaju – MS, também já foram iniciadas. Esta nova planta terá o potencial de processar 600 mil toneladas de milho por ano e sua conclusão está prevista para setembro de 2023. Trata-se de um projeto de grande relevância dentro da nossa estratégia de crescimento e nesta sua primeira fase prevê-se um investimento R$1,08 bilhão em capex.