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Centrais sindicais querem redução da jornada de trabalho

As seis maiores centrais sindicais brasileiras lançam hoje a Campanha Nacional Unificada pela Redução da Jornada de Trabalho. Juntas, a Força Sindical, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), a Social Democracia Sindical (SDS), a Central Autônoma de Trabalhadores (CAT) e a Confederação Geral dos Trabalhadores no Brasil (CGTB) vão iniciar uma campanha com o objetivo de sensibilizar o governo pela redução da jornada em todo o país. O lançamento está marcado para às 14h30, na Assembléia Legislativa de São Paulo.

Na avaliação dos sindicalistas, a redução nas horas trabalhadas pode gerar mais empregos. A principal bandeira das centrais sindicais é reduzir a jornada sem diminuir os salários dos trabalhadores. O organizado pelas centrais sindicais também reivindica redução de hora-extra e o fim do banco de horas cumprido pelos trabalhadores. “A redução de jornada sem redução de salários é um dos mecanismos de geração de emprego”, defende Rosane da Silva, secretária de Política Sindical da CUT, segundo o site da entidade.

O lançamento da campanha marca o início da coleta de assinaturas para um abaixo-assinado que pretende agilizar a tramitação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que determina a redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas, sem a redução de salários. A PEC é de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) e do deputado Inácio Arruda (PcdoB-CE).

A CUT estima que, com a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais, haverá um crescimento imediato de pelo menos 3 milhões de novos empregos. Os dirigentes da Central também defendem a implementação de outras iniciativas, como a reforma agrária, a criação de frentes de trabalho nas cidades e no campo, para aumentar os postos de empregos no país. (Fonte: Agência Brasil)

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