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CEISE Br apoia protesto do agro contra aumentos de ICMS

Entidade está convocando as indústrias fabricantes de máquinas e equipamentos para o movimento

O Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (CEISE Br) manifesta total apoio ao movimento agro contra o aumento de ICMS promovido pelo governo do estado de São Paulo.

A entidade de classe representa indústrias de base, como fornecedoras de máquinas, equipamentos, peças, e prestadoras de serviços para os setores sucroenergético, biocombustíveis, petróleo e gás natural, papel e celulose, e bebidas e alimentos, nacional e internacionalmente, abrangendo empresas associadas em todo o território brasileiro.

Para o presidente do CEISE Br, Luís Carlos Júnior Jorge “é lamentável que o governo de São Paulo promova a majoração das alíquotas do ICMS dos equipamentos industriais. Estamos vivendo uma crise histórica. Pedidos foram cancelados, projetos suspensos, nenhuma medida governamental foi tomada com relação aos tributos municipais e estaduais que ajudassem a manter a produção e o emprego”, argumenta.

Júnior Jorge ressalta ainda que o preço da matéria-prima, especialmente o aço, disparou. “Com essa alteração de alíquota, os clientes exigirão preços menores. Muitas empresas terão dificuldades ainda maiores de vender, produzir e se manter funcionando”, concluiu.

O CEISE Br, desde meados do ano passado tem trabalhado em defesa da indústria de base. Em reunião por videoconferência realizada no mês de outubro, registrou sua indignação com a decisão governamental para o Secretário da Fazenda Henrique Meirelles e os membros de sua equipe: Gustavo Ley , coordenador da Coordenadoria da Administração Tributária (CAT) e Guilherme Tinoco, assessor especial na Secretaria da Fazenda.

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Luís Carlos Junior Jorge é presidentre do CEISE-Br

Na oportunidade, Meirelles, se comprometeu a rever as alíquotas, no entanto, até o momento, o Governo de São Paulo mantém o aumento da alíquota do tributo sobre máquinas e equipamentos industriais de 8,8% para 9,5%.

“É desastroso esse aumento. Além de perdemos competitividade, perderemos compras, clientes que comprariam três itens, vão passar a comprar apenas dois. Causando assim um efeito dominó. Deixando de vender, passamos a ter menos produção e com isso, maior a chance de haver desempregos”, avalia o presidente do CEISE Br.

Manifesto Tratoraço

Para, mais uma vez, externar seu repúdio ao aumentos das alíquotas de ICMS, o CEISE Br está convocando as indústrias fabricantes de máquinas e equipamentos para o setor sucroenergético e biocombustíveis, para participarem efetivamente, apoiando o movimento onde produtores rurais e entidades paulistas do setor realizarão um “tratoraço” na próxima quinta-feira para protestar contra elevações do ICMS sobre diversos itens e insumos, que devem onerar os custos de produção e potencialmente elevar os preços dos alimentos, combustíveis e até da energia elétrica.

 

 

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