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CCT terceirizado é o negócio do futuro

Depois da crise financeira mundial, muitas usinas paralisaram seus investimentos em maquinários para o corte e transporte de cana e esbarraram na falta de mão de obra especializada. Deixaram ainda de renovar seus canaviais e de montar novas plantas. Foi aí que se intensificou a terceirização dos serviços de CCT – corte, carregamento e transporte de cana. 

Em aposta à grande demanda, a AQCES, projeta vôos altos e a conquista de novos clientes nesse segmento. Em 2012, a empresa pretende investir R$ 100 milhões em operações de CCT com a aquisição de equipamentos, colhedoras, tratores, transbordo, sistemas de tecnologia e qualificação de operadores. Em 2014, a empresa busca faturar R$ 1 bilhão e somente com o CCT, chegar a marca dos R$ 350 a 400 milhões.

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Alysson Paolinelli, presidente e CEO da AQCES, explica que hoje as operações de CCT representam 20% da receita da empresa, que projeta faturar cerca de R$ 245 milhões em 2011. “Hoje a empresa atua na Raízen e trabalha com sete grandes propostas em estágio avançado de negociação no Centro-Sul”, reforça.

Para ele, o grande diferencial da empresa está na mão de obra qualificada. “Durante a entressafra fazemos trabalho de desenvolvimento para os ciclos seguintes. É nesse ciclo positivo que temos que investir nos próximos anos, em conjunto com órgãos competentes e usinas para acompanharmos o crescimento do setor. Entendemos a demanda do cliente, enxergamos o mercado, capturamos profissionais com experiência no mercado e elaboramos um plano de trabalho“, diz.

Essa estratégia de atrair profissionais do mercado sucroenergético tem ajudado a empresa na apresentação de novas propostas, segundo o CEO. “Hoje meu diretor de RH foi diretor de usinas e todo meu sistema de treinamento e desenvolvimento já trabalhou nesse setor. Levamos esse know-how para dentro de casa e apresentamos o projeto para as usinas, de forma diferenciada”, comenta.

Paolinelli enfatiza ainda que ao entrar com todo profissionalismo e especialização na Usina, libera os recursos para que possam investir no negócio de bioenergia e deixem que a AQCES invista no CCT. “Aplicamos integralmente a NR31 em 100% das operações, e isso possibilita que as usinas busquem suas devidas certificações internacionais porque o parceiro dela muitas vezes consegue qualificá-la mais do que quando trabalhava com sua frota própria”, explica.

Leia matéria completa na Revista Energia Mundo – Edição 23

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