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CCEE está na COP 28, em Dubai, para debater a estratégia brasileira para o mercado de hidrogênio

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica participa de um dos painéis do Ministério de Minas e Energia nesta segunda-feira, 4/12

CCEE está na COP 28, em Dubai, para debater a estratégia brasileira para o mercado de hidrogênio

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE está presente na conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, a COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes.

Em um dos painéis organizados pelo Ministério de Minas e Energia – MME, marcado para esta segunda-feira, 4/12, às 18h, a CCEE vai tratar do desenvolvimento do mercado de hidrogênio no Brasil.

A CCEE é responsável pela primeira certificação de hidrogênio brasileira, que verifica os atributos ambientais do insumo fabricado no país.

Em novembro deste ano, dois lotes do insumo produzidos pela EDP Brasil, no Ceará, e por Furnas, em Minas Gerais, foram os pioneiros a passarem pela acreditação.

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A Câmara também lidera um grupo de trabalho internacional que busca definir, até o final de 2024, as diretrizes para um padrão global de certificação do energético, o que ajudará no desenvolvimento das exportações. Atua, ainda, em parceria com o Banco Mundial, apoiando a regulamentação deste novo mercado em países em desenvolvimento, além de contribuir ativamente com os debates das câmaras temáticas do Programa Nacional de Hidrogênio – PNH2, do governo federal.

A participação cada vez maior das energias renováveis na matriz elétrica nacional reforça a estratégia brasileira de se apresentar como provedor de soluções climáticas na COP 28. Segundo levantamento da CCEE, mais de 90% da eletricidade gerada no país vem de fontes renováveis, entre elas os parques eólicos, que contam com uma capacidade instalada de quase 30 mil megawatts, e as fazendas solares, que hoje somam uma potência de cerca de 11 mil megawatts. Somadas, são equivalentes a quase quatro usinas de Itaipu.

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