JornalCana

Cases Vencedores BestBio 2012

Categoria Biotecnologia – Bioenergia

USINA SÃO JOSÉ DA ESTIVA – Novo Horizonte, SP

Subprodutos da cana para alimentação de gado

img1529

Thiago Maluf recebe o troféu pela Usina São José da Estiva

A produção de proteína animal com subprodutos da produção de açúcar e álcool da Usina São José da Estiva, de Novo Horizonte, SP, foi premiada na categoria Biotecnologia – Bioenergia pelo BestBIO 2012. A usina se destaca na produção de proteína animal, através do sistema intensivo de confinamento na produção de gado de corte. Aproximadamente 14,5 mil toneladas de bagaço de cana destinam-se a alimentação dos animais, além de 7 mil toneladas de levedura líquida e mil tonelada de melaço de cana, que corresponde a 50% da composição da dieta fornecida, cuja produção é de 6,5 mil toneladas de carne bovina anualmente. A reutilização de subprodutos da produção sucroenergética gera o composto alimentar que nutre o gado, sendo os dejetos do sistema coletados, agregados aos demais resíduos da indústria, cuja compostagem dá origem a um adubo orgânico que serve 60% da área plantada em cana de açúcar da usina. Segundo o supervisor e zootecnista, Thiago Maluf, em 2011, em parceria com professores da Esalq/USP e pesquisadores da União Europeia, a unidade participou do desenvolvimento de um protocolo que deve ser brevemente validado para a certificação de álcool de usinas que desenvolvam este tipo de atividade, intensificando a produção de proteína animal em áreas reduzidas, chegando a um índice que relaciona a área que deixou de ser ocupada pela criação para expressar este desempenho e que agora pode ser ocupada pela cana-de-açúcar, gerando uma possível bonificação financeira nos litros de etanol produzidos dentro desta área. “Com a adoção do confinamento alimentado com subproduto da usina, uma quantidade de área antes ocupada por bois, pode receber o plantio de cana, sendo assim, a usina pode expandir seus canaviais sem a necessidade de ter que buscar novas áreas, e produzindo proteína animal a baixo custo. Com 50% da alimentação dos animais composta pelos subprodutos obtemos um desempenho 15% superior à média nacional com um custo de produção até 20% menor em relação aos demais. Através da atividade intensiva de criação de gado de corte e da aplicação dos subprodutos, a área total de expansão evitada é de 12.126 ha/ano”, ressalta.

Categoria Biotecnologia – Biocontrole

BUG AGENTES BIOLÓGICOS – Piracicaba, SP

img1578

Heraldo Negri de Oliveira e Alexandre de Sene Pinto recebem o troféu

Inovação no controle de praga da cana

A Bug Agentes Biológicos, de Piracicaba, SP, viabilizou a utilização de um parasitóide nativo para controle de Diatraea saccharalis, produzido em larga escala, atendendo áreas comerciais e diminuindo a infestação da praga na própria safra em que é liberado. Para isso desenvolveu o Trichogramma galloi, um parasitóide de ovos da broca, que evita a entrada da lagarta no colmo e aumenta rapidamente na cultura. A empresa atende hoje cerca de 350 mil hectares divididos na região Sudeste e Centroeste.

O projeto objetivou fazer a transferência de tecnologia de um produto já testado e aprovado pelas universidade em diferentes regiões. “O controle biológico em cana precisava de uma outra alternativa para auxiliar a já existente Cotesia flavipes. Foi ai que a empresa resolveu apostar em Trichogramma galloi, parasitóide de ovos que poderia ser utilizado junto com o parasitóide já existente”, diz Alexandre Pinto, sócio pesquisador.

De acordo com o diretor comercial, Diogo Rodrigues, o maior desafio foi tirar uma tecnologia tão estudada e consagrada e colocar num mercado de 7 a 8 milhões de hectares. “A empresa investiu muito na proliferação desse inseto. Os volumes produzidos até então eram pequenos para atender a demanda de teses e trabalhos científicos. Foi ai que vieram as primeiras inovações para produzir milhares de insetos. Definir uma embalagem e um sistema de liberação que facilitasse o trabalho em grandes áreas. E partir para a regulamentação do produto junto a Mapa, Anvisa e Ibama. Foi a primeira empresa a registrar um inseto como inseticida biológico”, explica. (AM)

Honra ao Mérito em Bioenergia

Onório Kitayama

Pionerismo na promoção da bioeletricidade

img1579

Onório Kitayama, diretor da Nascon Agroenergia e assessor da BBE-Brazil Biomass Energy

Onório Kitayama, diretor da Nascon Agroenergia e assessor da BBE-Brazil Biomass Energy

Um dos homenageados do prêmio BestBIO 2012 foi o especialista Onório Kitayama, diretor da Nascon Agroenergia e assessor da BBE-Brazil Biomass Energy. Kitayama conquistou o troféu de Honra ao Mérito em Bioenergia, pelo pionerismo na promoção da bioeletricidade.

Segundo ele, a partir do momento que o prêmio BestBio, procura incentivar as ações em direção aos investimentos em energias limpas e renováveis, passa a ser um incentivador para a busca da sustentabilidade com desenvolvimento de uma economia favorável ao meio ambiente. “Percebemos que as grandes usinas e as usinas ligadas aos grandes grupos, têm um percentual de participação na cogeracão muito grande, enquanto as usinas a medida que diminuem a moagem de cana, também cai a participação na geração. Estamos procurando colocar outras usinas gerando, mesmo com menor geração e mostrando que podem ser tão viáveis quanto as maiores, pois os investimentos necessários são bem menores. Acontecendo esses projetos já estamos contribuindo para a melhoria do meio ambiente, pois esses projetos apresentam um ganho ambiental positivo”, comenta.

Para ele, a bioeletricidade deveria ocupar uma posição prioritária dentre as diferentes alternativas existentes entre as energias renováveis.

Newton Martins, gerente de projetos da BBE-Brazil, onde Kitayama é assessor comercial de bioeletricidade, explica que o especialista tem atuado de forma marcante no setor de bioenergia, sendo o pioneiro na promoção da bioeletricidade e importante carreira desenvolvida na Unica. “Defensor da bioenergia da biomassa da cana-de-açúcar, o executivo acredita que o setor precisa procurar alternativas técnicas e financeiras para tornar possível o melhor aproveitamento da bioeletricidade, buscando parcerias para desenvolvimento de projetos sustentáveis junto com a BBE”, diz.

Segundo o gerente, a BBE também contribui para a sustentabilidade pois desenvolveu e implementou uma política detalhada e critérios de sustentabilidade para a seleção de biomassa para geração de energia. “Esta política foi desenvolvida para garantir que nossos processos de produção e entrega de biomassa seguirão os preceitos do Global Compact. A empresa oferece soluções completas em geração de calor e energia elétrica através de parcerias de longo prazo e comprometimento de performance por todo ciclo de vida do projeto. A BBE integra avançadas tecnologias que permitem a geração de energia através de bagaço e palha de cana-de-açúcar de maneira mais eficiente, segura e inovadora para que os nossos clientes permaneçam focados na sua atividade principal”, confirma. (AM)

Categoria Bioeletricidade

GUARANI – GRUPO TEREOS – Olímpia, SP

Investimentos na capacidade de cogeração de energia

img1601

Fábio Pelegrini, coordenador corporativo dos projetos de geração de energia da Guarani

No ano passado, a Tereos Internacional, controladora da Guarani S.A, anunciou um plano de investimentos superiores a R$ 380 milhões que contempla uma expansão expressiva de 913 GWh na capacidade de cogeração de energia das sete unidades industriais da Guarani, que passará de 259 GWh para 1.172 GWh por ano.

Para Alexis Duval, diretor-presidente da Tereos Internacional, este plano de investimentos é consistente com a estratégia da Tereos em desempenhar um papel de destaque no crescimento da indústria de processamento de cana-de-açúcar no Brasil, através de sua subsidiária Guarani. “Este plano também aumentará consideravelmente nossas vendas de energia de cogeração para o sistema interligado nacional. A estrutura de financiamento implementada pela Guarani é consistente com nosso foco na redução do custo de capital”, enfatiza.

Para Fábio Pelegrini, coordenador corporativo dos projetos de geração de energia da Guarani, a premiação é muito importante por incentivar e reconhecer a sustentabilidade brasileira. “A bioeletricidade é muito importante para a matriz energética nacional. Os investimentos da empresa nesse setor contribuem para essa matriz energética e para o meio a ambiente, já que é uma energia limpa e renovável”, ressalta.

Categoria Bioenergia

Usina Barralcool, Barra do Bugres, MT

Barralcool é premiada no BestBio 2012

Primeira planta do mundo a integrar os 4 bios: bioetanol, bioenergia alimentar (açúcar), bioeletricidade e biodiesel

img1602

Dante Petroni, diretor executivo Grupo Barralcool, João Nicolau Petroni, Presidente Grupo Barralcool e Silvio Rangel, gerente divisão Biodiesel

Grupo Barralcool, com o Prêmio BestBio 2012.

A primeira planta em todo o mundo a integrar os quatro bios: bioetanol + bioenergia alimentar (açúcar) + bioeletricidade + biodiesel ganhou em uma das principais categorias do Prêmio BestBio 2012. O case da Usina Barralcool, de Barra dos Bugres (MT), foi premiado na categoria Bioenergia. “O Grupo Barralcool que participou do programa do etanol desde seu princípio não deixou de apostar neste novo programa, o PNPB – Programa Nacional de Produção do Biodiesel, com a implantação de uma unidade de produção de biodiesel integrado à Usina de etanol e açúcar. Isto fez com que a produção de açúcar, bioetanol, bioeletricidade e biodiesel tenham uma combinação de produção interessante. As sinergias na produção destes produtos, fez com que o Grupo Barralcool investisse nesse conceito”, explica o diretor presidente, João Petroni. Segundo a empresa, a implantação realizada em 2006 foi baseada em um modelo que possibilita a integração de uma unidade à outra e permite aperfeiçoar as instalações produtivas. “Esse projeto consiste em aproveitar uma série de vantagens com as sinergias das unidades instaladas, trazendo redução de custos e investimentos minimizados, aproveitando as utilidades e resursos humanos para todos os processos. A energia é produzida a partir de bagaço de cana e uma parte do biodiesel produzido pode ser utilizada em mistura com óleo diesel como combustível para os veículos e máquinas da usina”, ressalta João Petroni. O BestBio Brasil 2012 premiou empresas e profissionais das áreas de Biocombustíveis, Bioenergia, Bioeletricidade e Biotecnologia e aconteceu no dia 27 de março em São Paulo.

Categoria Honra ao Mérito – Biotecnologia

FERNANDO REINACH

Longa trajetória em prol da sustentabilidade

Ph.D. é homenageado

img1603

Fernando Reinach, membro do Conselho de Administração da Amyris Biotechnologies

O Ph.D. Fernando Reinach, sócio administrador do Fundo Pitanga, conquistou o Prêmio BestBIO 2012 na categoria Honra ao Mérito – Biotecnologia.

A longa trajetória e experiência na área de biotecnologia conferiu a premiação ao executivo que foi um Biotechnology Research Fellow da Fundação Rockefeller e Research Scholar do Howard Hughes Medical Institute. Ele se formou em biologia na Universidade de São Paulo e obteve seu Ph.D na Cornell University Medical College. Foi professor titular da Universidade de São Paulo e esteve envolvido na criação de duas empresas de tecnologia e na coordenação do primeiro Projeto Genoma Brasileiro.

De 2001 a 2010 foi diretor executivo e general partner da Votorantim Novos Negócios, o braço de capital de risco e private equity do grupoVotorantim. Atualmente é membro do Conselho de Administração da Amyris Biotechnologies e colunista semanal do jornal O Estado de São Paulo.

Categoria Man of the Year – Bioenergia

JOSÉ MANOEL BIAGI AMORIM

Estruturação de operações financeiras e de commodities

img1604

José Manoel Biagi Amorim, head da mesa de energia do BTG Pactual

O Head da Mesa de Energia do BTG Pactual, José Manoel Biagi Amorim, administrador de empresas formado pela Universidade Mackenzie, com MBA em finanças e especialista em gestão de risco pelo IBMEC foi o ganhador do prêmio BestBIO na categoria Man of the Year – Bioenergia. Amorim foi sócio fundador da Coomex, empresa que foi a maior comercializadora de energia elétrica independente do Brasil, adquirida em 2010 pelo BTG Pactual. Atualmente a mesa que dirige opera energia elétrica, açúcar, etanol e bioeletriciadade.

O executivo possui uma longa experiência profissional nas áreas de estruturação de operações financeiras e de commoditeis, administração de fundos de investimentos e desenvolvimento de negócios em instituições de grande e médio porte dos setores financeiro e de infra-estrutura. É gestor de carteira certificado pela CVM, atuou na concepção, implantação e gerenciamento de fundos de Renda Fixa, Commodities, Ações e de Derivativos e ingressou no setor elétrico em 2.000 onde atuou como profissional de gestão de risco e portfolio e de operações de mercado. (AM)

Woman of the Year – Biotecnologia

SABRINA CHABREGAS

Cana mais produtiva permite surfar na onda da sustentabilidade

Executiva do CTC é a “Mulher do Ano” na área de biotecnologia

img1605

Sabrina Chabregas, coordenadora da Área de Biotecnologia do CTC

Sabrina Chabregas, coordenadora da Área de Biotecnologia do CTC – Centro de Tecnologia Canavieira, foi eleita a Woman of the Year – Biotecnologia pelo prêmio BestBIO 2012.

A engenheira agrônoma pela Esalq/USP, possui doutorado em genética e melhoramento de plantas pela Esalq /USP e MBA em gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). “Receber o prêmio é uma satisfação e foi algo inesperado. Eu estava em um evento e vi o meu email do celular e não acreditei. Fiquei muito feliz”.

Segundo ela, alguns fatores podem ter contribuído para essa premiação, como o fato de ser uma mulher e estar em uma área predominantemente masculina, que já é um destaque natural. “A biotecnologia tem muita correlação com a sustentabilidade, então se você conseguir cana mais produtiva na mesma área você acaba entrando na onda da sustentabilidade. É uma forma de tornar nosso país competitivo e de maneira geral, acaba sendo um trabalho sustentável e ambientalmente correto. Com a aplicação do conhecimento, podemos trabalhar essa matéria-prima para colocá-la no mesmo patamar de outras grandes culturas”, comenta.

Categoria Biotecnologia – Bioquímica

UFRJ/Escola de Química e Fundação IBGE – Tese de doutorado de Márcia dos Santos

Tecnologia Roadmap para biorrefinaria de lignina

img1606

Márcia dos Santos, analista do IBGE

A tese de doutorado da analista do IBGE, Márcia dos Santos, “Elaboração do Technology Roadmap para Biorrefinaria de Produtos da Lignina no Brasil”, conferiu a UFRJ/Escola de Química e Fundação IBGE a premiação BestBIO na categoria Biotecnologia – Bioquímica.

Segundo ela, a lignina foi escolhida como objeto de estudo por ser produzida em grandes quantidades na indústria de papel e celulose e na indústria sucroalcooleira. “O roadmap gerado permitiu representar a dinâmica da indústria e de sua análise foram identificadas janelas de oportunidades para utilização da lignina na Indústria Química. Com este trabalho, pretende-se contribuir com especialistas (técnicos, pesquisadores, empresários) e demais agentes envolvidos no agronegócio brasileiro e a indústria química (agências, governo) de modo a subsidiar os tomadores de decisão nacional na construção de um cenário favorável ao desenvolvimento do setor agroindustrial, visando a consolidação da posição brasileira no aproveitamento integral da biomassa”, explica.

Ela enfatiza que o estudo pretende fornecer, por meio do technology roadmap gerado, o direcionamento do desenvolvimento tecnológico que as biorrefinarias de produtos da lignina no Brasil podem alcançar em 20 anos – 2010 a 2030.

GE Power & Water está presente há mais de 30 anos no setor sucroenergético

img1607

Adriana Machado, presidente e CEO da GE Brasil

Reconhecendo a importância da sustentabilidade para o mundo, a GE Power & Water participou do BestBIO Brasil 2012. A empresa patrocinou o Prêmio e foi uma das responsáveis pela entrega das premiações aos vencedores. Adriana Machado, presidente e CEO da GE Brasil, representou a empresa no evento.

Presente há mais de 30 anos no setor sucroenergético, a companhia preparou novidades para o evento. As soluções de tratamento de água para melhorar a qualidade e reduzir o consumo foram os principais destaques. A GE Power & Water apresentou, ainda, tecnologias para biocombustíveis, além de soluções para a geração de energia limpa.

Segundo Adriana Machado, o setor contribui muito para o desenvolvimento do país. “O segmento sucroenergético proporcionou avanços importantes pelo papel do etanol, um biocombustível fundamental para substituição dos combustíveis fósseis. Sabemos que o setor precisa dobrar sua produção até 2020 e necessita de avanços. A GE acredita no segmento, quer fazer parte dessa história e dobrar os investimentos no país até 2015”.

Segundo ela, o Brasil contará com um centro de pesquisas no Rio de Janeiro, para biocombustíveis para ajudar o país a trilhar esse caminho e celebrar e reconhecer talentos.

Recentemente a unidade de negócios da GE Energy inaugurou um novo laboratório e uma frota exclusiva para tratamento móvel da água. O laboratório está localizado em Cotia (SP) e conta com equipamentos de última geração que permitem aplicações e análises mais complexas dos produtos da empresa. Com a novidade, o desenvolvimento de tecnologias nos segmentos de açúcar & etanol, petróleo e gás, microbiologia e tratamento de águas será melhor e mais ágil.

O novo laboratório também realizará testes e simulações de novas tecnologias para o processamento industrial de açúcar e etanol. Executivos da empresa acreditam que a nova implementação aproximará a GE Power & Water de seus clientes e renderá resultados positivos em todos os aspectos. Esse será o segundo laboratório da GE Energy, desse tipo, em SP, pois já existe uma unidade em Sorocaba.

Categoria Bioeletricidade – Inovação Tecnológica

RENUKA – EQUIPAV, Promissão, SP

Unidade com a maior potência de cogeração instalada no país

img1608

Ricardo Aquino, diretor comercial da Renuka

A Renuka Equipav foi vencedora do Prêmio BestBIO 2012, na categoria Bioeletricidade – Inovação Tecnológica. A capacidade instalada de moagem de mais de 10 milhões de toneladas divide-se entre a Usina Equipav, em Promissão (SP) e a Usina Revati, em Brejo Alegre (SP).

De acordo com Anuário da Cana 2011, a Usina Equipav é a unidade produtora de bioeletricidade com a maior potência instalada no país atualmente, com 135 MW e a Usina Revati possui 65 MW, onde contará com mais 92 MW instalados, totalizando 157 MW.

A geração de vapor da Renuka do Brasil conta com caldeiras de alta capacidade (de 200 TVP/H a 380 TVP/H) e alta pressão (de 65º bar a 100º bar), e modernos sistemas de redução de emissões e efluentes. As duas unidades contam com turbinas de extração e de condensação, sendo que a última permite gerar eletricidade fora do período de safra.

Para Ricardo Aquino, diretor comercial da Renuka, o prêmio foi uma grata homenagem porque a empresa completa 10 anos de cogeração. “Acreditamos na bioeletricidade apesar do poder público ter diminuído o incentivo nos leilões, porém o Grupo Renuka tanto no Brasil como na Índia continuará focado nesse segmento”, lembra.

Categoria Biocombustíveis

DIESEL DE CANA – Amyris

180 veículos rodam com misturas a partir de 10% de diesel de cana em SP e RJ

img1609

O diesel de cana para transporte público metropolitano, desenvolvido pela Amyris do Brasil, é um dos vencedores do prêmio BestBIO 2012, na categoria Biocombustíveis. “A idéia se tornou realidade em 2011 através do lançamento dos primeiros projetos, que hoje contemplam 180 veículos rodando com misturas de 10% e 30% de diesel de cana em São Paulo e Rio de Janeiro”, confirma Adilson Liebsch, diretor de combustíveis da Amyris do Brasil.

Ele afirma que entre os benefícios estão forte redução dos valores de Opacidade medidos na própria garagem dos operadores, assim como redução do Material Particulado em decorrência ao baixo teor de Enxofre contido no combustível. “Outra vantagem ambiental está relacionada com a eficiência do uso da terra, que é dez vezes melhor que o Biodiesel derivado da soja, dada a eficiência da cana na conversão de energia solar em biomassa”, lembra.

Liebsch explica que o prêmio demonstra o empenho da empresa em vencer o desafio de contribuir para o transporte público de São Paulo com produtos sustentáveis. “A empresa traz uma nova alternativa para o setor sucroenergético de combustíveis que podem ser produzidos muito próximos do centro consumidor. O próximo passo é expandir para outras regiões com vocação para cana-de-açúcar”, diz.(AM)

Bioeletricidade – Inovação – Biomassa da Cana

BRIX ENERGIA E FUTUROS – São Paulo, SP

Plataforma eletrônica para comercialização de energia

img1610

Antonio Sarno, diretor de marketing da Brix Energia

“Comercialização otimizada de bioeletricidade” foi o case proposto pela Brix Energia e Futuros S.A., vencedora do Prêmio BestBIO 2012 na categoria Bioeletricidade – Inovação – Biomassa da Cana. A Brix entrou em operação em 2011, uma plataforma eletrônica que otimiza a comercialização de bioeletricidade no Brasil e tem contrato desenvolvido especificamente para o setor.

De acordo com Antonio Sarno, diretor de marketing, o produtor de bioeletricidade complementa a matriz energética brasileira no momento de estiagem. O desafio é comercializar esta geração de forma eficiente. “A Brix otimiza a negociação da bioeletricidade através de sinalização de preços, com a visualização de ofertas firmes de compra/venda e negociações fechadas. A visibilidade propicia melhores decisões na negociação da energia e em decisões de novos investimentos em geração. Toda a operação é feita na plataforma BRIX que é operada por um de seus sócios, a ICE – Intercontinental Exchange. A ICE disponibiliza sua plataforma eletrônica de negociação nos mercados de açúcar, petróleo Brent, eletricidade nos EUA, entre muitas outras commodities. Diariamente cerca de 15.000 pessoas acessam a plataforma ICE para negociar. Os contratos padronizados prescindem da análise do jurídico a cada negociação. A Brix segue toda a regulamentação da Aneel em sua operação e contratos”.(AM)

Categoria Biotecnologia – Biocombustíveis

FERMENTEC, Piracicaba, SP

Ecoferm é premiado na capital paulista

R:\(ENERGIA MUNDO)\EM 25\Andreia\Cases fotos\Fermentec\Dorna fermentacao 0633.JPG

img1611

Henrique Berbet de Amorim Neto e Henrique Amorim, da Fementec

O case “Fermentação de Alto Teor Alcoólico/Ecoferm” conferiu a Fermentec, o prêmio BestBIO 2012 na categoria Biotecnologia – Biocombustíveis.

A tecnologia de fermentação de alto teor alcoólico/Ecoferm desenvolvida para as fermentações do setor sucroalcooleiro brasileiro, com reciclo de leveduras, propicia a redução do volume de vinhaça produzido e a economia de insumos, de equipamentos, de água tratada na fermentação e de vapor na destilaria. A informação é de Henrique Amorim, presidente da Fermentec, que explica que a tecnologia reúne viabilidade técnica, econômica e ambiental, propiciando às usinas e destilarias uma realidade muito mais sustentável. “A parceria entre Fermentec e Dedini reuniu as competências necessárias para introdução desta tecnologia que conseguiu elevar o teor alcoólico das fermentações brasileiras (média de 8%), para teores de até 17%. Isso permite a redução de até 50% do volume de vinhaça produzida, acarretando grande redução de custos com a sua distribuição na lavoura e resolve o problema da saturação do solo. Há também a economia de insumos na fermentação e de vapor na destilação dos vinhos, sobrando vapor para cogeração de energia, além de reduzir em até 50% o uso de água tratada na fermentação e de centrífugas”, explica Amorim.

Amorim diz que o BestBIO reconhece o investimento que a empresa tem feito durante 35 anos. “Prova de que investimento em pesquisa é muito importante”, enfatiza.(AM)

Renk Zanini demonstra engajamento na causa da sustentabilidade

img1612

Rolf Ramminger, em pé, à esquerda, e Jamile Golfetto, com diretores da Fermentec e da Barrálcool, MT

O prêmio BestBIO demonstrou o comprometimento dos grandes grupos do setor sucroalcooleiro com relação à gestão ambiental e de responsabilidade social. “A Renk Zanini possui ações concretas nesta orientação, além do comprometimento com o cliente e mercado, estamos preparando a empresa para a ISO 14001”, afirmou Mauro Cardoso, presidente da Renk Zanini.

Como representante da empresa no evento, o diretor comercial Rolf Ramminger reconheceu que a premiação foi uma oportunidade de apresentar a um grupo de usinas, o que há de mais novo no mercado sobre redutores planetários. “A participação das usinas durante a premiação demonstra a importância social e ambiental que este tema tem assumido nas empresas. O mercado de açúcar e etanol é uma referência e, contarmos com premiações neste nível engrandece o nosso setor”, declara Ramminger.

A Renk Zanini se orgulha de ter patrocinado este evento tão importante, uma vez que o tema vai ao encontro ao que a empresa acredita. A oportunidade de lançamento destes novos redutores planetários 2.0 no prêmio BestBIO foi fundamental, pois estes são os primeiros a apresentarem uma preocupação ambiental, já que “há uma redução em mais de 50% da quantidade de óleo, se comparada ao do concorrente, trazendo um importante benefício ambiental”, revela Jamile Golfetto, gerente de marketing da empresa.

“Estavam presentes no evento clientes da Renk Zanini e pudemos durante o prêmio reforçar nossa imagem quanto ao comprometimento socioambiental”, declarou.

Ao participar do prêmio BestBIO, o representante da equipe de engenharia da Renk Zanini, Wilson Bueno, afirmou que esta “é uma oportunidade de estreitar contato com clientes que temos contatos estritamente técnicos no dia a dia e, que saber que estas organizações também são homenageadas com um prêmio ambiental é gratificante”.(AM)

Inscreva-se e receba notificações de novas notícias!

você pode gostar também
Visit Us On FacebookVisit Us On YoutubeVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram