Considerada por muitos como a safra mais desafiadora da história, a temporada 2021/22 sofreu com as más condições climáticas, fato agravado pela elevação dos custos, o que acabou prejudicando a produção. “É uma quebra com magnitude nunca registrada”, enfatizou Plínio Nastari, presidente da DATAGRO.
Neste cenário, a DATAGRO, a Canaplan e a StoneX estimam que os volumes produzidos pelas unidades devem ser menores até mesmo no próximo ciclo. As projeções das consultorias são destaques nesta edição de novembro.
A edição mostra também os investimentos feitos em novas plantas, como o Grupo Nardini, que lançou a pedra fundamental de sua segunda unidade. E a FS, que continua apostando agressivamente no etanol de milho, tendo anunciado a construção de mais uma planta em Mato Grosso, dias após ter inaugurado oficialmente sua segunda unidade em Sorriso, com direito a ter presente a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.
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“Fazemos aqui um grande sistema integrado de produção de alimento e energia”, afirmou na ocasião, o CEO da companhia, Rafael Abud. Além disso, o jornal destaca acordos que prometem reforçar o caixa das usinas. Exemplo disso, é a parceria inédita que a Clealco fechou com a Beatrice Peanuts que passará a cultivar canaviais e fornecerá a produção colhida para a moagem da usina.
Nessa busca pela competitividade, as usinas passaram a investir também na profissionalização da gestão, tema que vem sendo discutido em webinares realizado pelo JornalCana e que pode ser conferido nesta edição.
A matéria de capa ressalta que os holofotes se viraram para o etanol durante a COP-26, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, realizada em Glasgow, na Escócia. As externalidades do biocombustível fizeram parte do discurso dos representantes brasileiros e como resultado, a conferência deixou expectativas positivas do setor em relação aos desdobramentos das negociações pós COP-26.
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“Para atingirmos uma mobilidade verdadeiramente sustentável, todas as soluções efetivas para redução de emissões são bem-vindas e estamos aqui para mostrar como podemos contribuir nesse esforço mundial”, destacou o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Evandro Gussi, afirmando que o uso do etanol como complementar à adoção do modelo de transporte elétrico, pode ajudar na renovação da frota mundial rumo ao fim do uso de combustíveis fósseis.
“O etanol vem sendo objeto de vários estudos para uso em sistemas com células de combustível, que podem gerar eletricidade para diversas aplicações, além de seu uso em veículos”, reforçou Alfred Szwarc. especialista em biocombustíveis e diretor da ADS tecnologia e desenvolvimento sustentável, em entrevista exclusiva publicada neste mês.
O leitor ainda encontra sugestões para otimizar processos de recepção, preparo e extração da cana; dicas sobre novas técnicas de manejo para melhorar a produtividade e a cobertura do MasterCana Centro-Sul 2021.
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Boa leitura!
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