Carros flex já evitaram emissão de 128 milhões de tons de CO2

Os dados apontados pelo Carbonômetro, um painel que demonstra a partir de equações o valor estimado de emissões evitadas de gás carbônico por meio do uso do etanol como combustível para os carros flex, que rodam tanto com gasolina quanto álcool, confirmam o papel relevante para a sustentabilidade que o insumo da cana apresenta no Brasil. Os carros flex passaram a rodar pelo Brasil em Março de 2003 e, desde então, já têm contribuído significativamente para diminuir as emissões. Desde a introdução dos carros flex no território nacional até o último mês de Junho, a ferramenta, desenvolvida pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (UNICA) para avaliar os impactos do uso de etanol ao invés de gasolina, apontou uma redução de 128.330.160 milhões de toneladas de CO2, um dos principais responsáveis por gerar o chamado efeito estufa.

“O Carbonômetro faz uma equação baseada na emissão de CO2 e uma projeção do uso de etanol em veículos flex”, explica Alfred Szwarc, consultor de Emissões e Tecnologia da Unica e criador do Carbonômetro. “É uma informação adicional que indica e comprova o impacto positivo do uso do etanol”, acredita Szwarc.

O Carbonômetro foi um dos principais destaques do Ethanol Summit 2011, que teve como enfoque central as soluções para economia de baixo carbono, no qual o etanol se destaca como um importante combustível renovável e na geração de energia limpa, e que aconteceu em Junho deste ano no Grande Hyatt Hotel, na cidade de São Paulo. No piso superior do evento, um painel, que representava o Carbonômetro, foi apresentado ao público com dimensões de cinco metros de altura por três metros de largura. De acordo com o consultor de Emissões e Tecnologia da UNICA, os números surpreenderam quem contemplava o painel: “todos ficaram muito impressionados com os resultados do `Carbonômetro´.

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