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Carros estão adaptados para nova composição

Os motores dos automóveisnão terão problemas mecânicos com a nova composição da gasolina, que passará a ter menos álcool. De acordo com o diretor da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Henry Joseph Jr., os sistemas dos automóveis movidos a gasolina são desenvolvidos para aceitar entre 20% a 25% de álcool na mistura. Com o teor nessas variações, não vai ocorrer nenhum problema nos veículos com injeção eletrônica, nem naqueles com carburadores. Carros com manutenção em dia podem até apresentar pequena redução no consumo. Já para o meio ambiente, a mudança pode resultar em aumento nas emissões de monóxido de carbono e de hidrocarbonetos, mas é difícil medir o impacto direto na qualidade do ar.

Para os automóveis flex, a fórmula é indiferente, pois eles rodam com álcool, gasolina ou a mistura de ambos, em qualquer proporção. Joseph Jr. lembra que, mesmo com o aumento do preço do álcool, ainda é vantajoso para o consumidor usar o combustível da cana em São Paulo e em regiões onde o produto custa até 70% do valor da gasolina. O consumidor pode deixar de ter o lucro que tinha antes, quando a diferença de preço do álcool era maior, mas a vantagem ainda existe. Se a diferença superar os 70%, ele pode mudar de combustível.

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