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Carro a hidrogênio já roda na Unicamp

O Vega II já passeia pelo campus da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Com a chegada da maior célula a combustível comercial, de 5 kW, o protótipo do carro movido a hidrogênio começou a ser testado, em junho, na universidade de Campinas. “O protótipo apresentou, inicialmente, problemas na aceleração. Outras dificuldades deverão surgir com o prosseguimento dos testes. Mas, todas as questões serão solucionadas nos próximos meses”, acredita o físico Paulo Palhavam Ferreira, integrante da equipe do Laboratório de Hidrogênio do Instituto de Física “Gleb Wataghin”, que desenvolveu o projeto, em parceria com o Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético – Nipe, também da Unicamp, e o Centro Nacional de Referência em Energia do Hidrogênio – Ceneh.

Na avaliação de Paulo Ferreira, os resultados dos testes estão dentro das expectativas, incluindo a velocidade máxima de 60 quilômetros por hora e a autonomia de 80 quilômetros. O protótipo é abastecido com hidrogênio gasoso – acondicionado em dois cilindros pressurizados -, obtido, fora do veículo, a partir da eletrólise da água. A célula a combustível, do tipo PEM (Próton Exchange Membrane), importada dos Estados Unidos, é um dispositivo que converte diretamente a energia química do hidrogênio em energia elétrica, utilizado no veículo para o acionamento do motor elétrico.

O projeto conta com apoio financeiro do Ministério de Minas e Energia – MME, que investiu R$ 400 mil no Vega II. Esse protótipo é a evolução do Vega I – o “primogênito” da família – que funcionava com baterias e hidrogênio gasoso pressurizado.

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