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Canaviais do Centro/Sul entram em reforma

Enquanto o trabalho de máquinas agrícolas – principalmente, plantadoras e colhedoras – em 2003, ainda, deixam marcas nos canaviais, gerentes e técnicos agrícolas fazem avaliações, finalizam o planejamento para a próxima safra. e colocam em prática as primeiras ações visando a melhoria do rendimento para 2004/05.

O momento é de reformar canaviais, fazer rotação de culturas, definir o sistema de plantio e até mesmo, dependendo do caso, preparar a lavoura para a colheita mecanizada. A área agrícola da Usaciga, por exemplo, tem como principal objetivo o crescimento vertical. “O aumento da produtividade em uma tonelada por hectare equivale a uma área de expansão de 250 hectares, o que exigiria um investimento de R$ 500.000,00”, avalia Valter Sticanella, gerente técnico e de planejamento.

De acordo com ele, a melhoria do rendimento está sendo perseguida por meio da implantação de um programa de qualidade de plantio. “É necessário ficar atento às necessidades de cada ambiente. Os técnicos precisam acompanhar cada unidade – talhão ou fazenda – para que sejam adotadas as medidas corretas na hora certa”, afirma. Na Usaciga, a baixa produtividade é critério determinante para a renovação da cultura. A decisão é tomada quando o rendimento médio de 82 toneladas fica entre 65 e 70 toneladas. Para esta entressafra, a reforma – que atinge 15% a 20% da área plantada – será de 3.084 hectares. Haverá, também, a expansão de 1.350 hectares.

A falha de plantas, acima de 30%, na linha do canavial é o principal fator que determina a necessidade de reforma da plantação na Usina Santo Ângelo, de Pirajuba (MG). Essa decisão é um antídoto ao desperdício. “Em uma linha de cem metros, nessas condições, estarei jogando fora adubo utilizado em pelo menos trinta metros de falha”, explica Luciano Morais, assessor agrícola da diretoria. Na hora de definir o “futuro” do canavial, a produtividade pesa na balança: quando fica abaixo das 70 toneladas, chegando próximo a 65, a plantação já começa a correr risco de morte. “A nossa média histórica é de 88 toneladas por hectare. Na safra 2003/2004, estamos fechando em 94 toneladas. É que a chuva de janeiro e fevereiro ajudou bastante”, informa.

Confira matéria completa na edição de novembro do JornalCana.

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