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Cana: produção em Goiás recua 9,9%

A cana-de-açúcar perde espaço em Goiás. Terceiro maior estado produtor da matéria-prima do etanol do país, depois de São Paulo e Minas Gerais, Goiás possui 36 usinas e destilarias em processo de moagem na safra 2015/16, iniciada entre fins de abril e começo de maio.

Mas como resultado da crise mundial, inicialmente registrada nos Estados Unidos em 2008, a atividade canavieira também reflete as turbulências econômicas.

Essas foram ampliadas com a crise no setor sucroenergético, também afetada pela manutenção do preço da gasolina pela Petrobras, nos últimos anos, apesar de o petróleo ter disparado de preço no mercado internacional.

Segundo estudo do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) do governo goiano, o Estado tinha em abril último 62,3 milhões de toneladas de cana disponíveis para a temporada.

Já em abril de 2014, conforme o mesmo estudo, Goiás tinha oferta de 69,1 milhões de toneladas, em alta de 9,9% ante o resultado desse ano.

Leia mais: Safra em Goiás destina 70,3% para o etanol

A oferta de cana recuou 9,9%, diz estudo do governo
A oferta de cana recuou 9,9%, diz estudo do governo

Em estimativa divulgada em maio, o Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg) previu uma moagem de 68,5 milhões de toneladas pelas unidades na safra em andamento.

A produção prevista é de 2 milhões de toneladas de açúcar e de 4,3 bilhões de litros de etanol. No ciclo 14/15, segundo o Sifaeg, o setor sucroenergético goiano produziu 1,99 milhão de toneladas de açúcar e 4,2 bilhões de litros de biocombustível.

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PIB

O estudo da Secretaria de Gestão e Planejamento do Governo de Goiás traça o PIB do Estado no primeiro trimestre do ano. No geral, o resultado foi 1% menor ante o mesmo período de 2014, mas acima do recuo de 1,6% no PIB nacional nos primeiros três meses do ano ante igual período do ano passado.

No balanço nacional, entre as grandes atividades somente a agropecuária registrou variação positiva (4,0%); a indústria e os serviços tiveram recuo de -3,0% e -1,2%, respectivamente. Em valor, o PIB nacional do primeiro trimestre do ano de 2015 foi de R$ 1,40 trilhão.

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