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Cana preserva 260 mil hectares de mata ciliar

A indústria da cana de açúcar manteve a posição como principal contribuidora para a preservação de matas ciliares do Estado de São Paulo, segundo dados das Secretarias do Meio Ambiente e da Agricultura e Agropecuária. No total, 260 mil hectares em Áreas de Preservação Permanente (APP) já estão comprometidos pelo setor. O índice, que equivale a mais de 43 mil quilômetros de rios, riachos e córregos protegidos, faz parte das metas estabelecidas no Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético, firmado com o governo do Estado.

Assinado em junho de 2007, o documento estabelece uma série de medidas ambientais na indústria da cana. A eliminação da queima da palha até 2014 em áreas mecanizáveis, e até 2017 em áreas hoje consideradas não-mecanizáveis, é um dos pontos mais fortes Protocolo.

Segundo o consultor para Responsabilidade Ambiental Corporativa da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), Daniel Lobo, desde que foi criado, o Protocolo Agroambiental já obteve 80% de adesão voluntária das usinas produtoras de açúcar, etanol e bioeletricidade do Estado.

“O documento, de adesão voluntária, surgiu por conta da expansão da atividade canavieira em São Paulo nos últimos anos, e da importância desta região como força motriz para a produção de cana no País,” explica. São Paulo é considerado o maior pólo de produção de cana e de seus respectivos produtos derivados no mundo.

Dados da Unica mostram que na safra 2008/09, as empresas do setor investiram R$ 2,8 milhões no plantio de 1 milhão e 600 mil mudas de árvores, a maioria de viveiros próprios. Também foram doadas outras 120 mil mudas a diversas prefeituras. Para os próximos anos serão aplicados mais R$ 5,6 milhões na manutenção de áreas reflorestadas em 2008 e 2009.

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