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Cana: Odebrecht Agroindustrial deve manter capital fechado

O setor sucroalcooleiro continuará enfrentando dificuldades na safra 2014/15 e, em razão disso, a Odebrecht Agroindustrial permanecerá com seu capital fechado e sem grandes planos de expansão. ´Não há condições de se investir. Nosso foco, hoje, é produtividade, melhorar a eficiência energética, ganhar valor´, afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o vice-presidente de Operações Agroindustriais e Engenharia da companhia, Celso Ferreira. Para ele, investimentos mais consistentes só voltarão quando houver ´uma previsão clara do papel do etanol na matriz energética brasileira´.

Ainda segundo o executivo, não há no horizonte greenfields (novos projetos) ou mesmo aquisições de outras unidades. ´O investimento é em expansão e renovação´, disse Ferreira, adicionando que a empresa deve acessar a linha de crédito para renovação de canaviais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) neste ano.

A Odebrecht Agroindustrial tem nove unidades em quatro Estados. Atualmente, a capacidade instalada é para processamento anual de 35 milhões de toneladas de cana. Em 2014/15, o processamento deve ser de 26,5 milhões de toneladas.

Ashmore

Ferreira informou que a empresa ainda não quer se pronunciar sobre a baixa contábil de 90% feita pela Ashmore em seu valor. A gestora britânica é uma das acionistas da Odebrecht Agroindustrial, com fatia de 13,10%. A decisão foi comunicada em dezembro publicamente ao mercado externo pela Ashmore, que dava o alto nível de endividamento da empresa como justificava para a baixa contábil. O fundo é listado na Bolsa de Londres e tem sob sua responsabilidade a administração de US$ 78,5 bilhões em recursos pelo mundo.

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