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Cana: fundo amplia prazo para minoritário vender ação da Clean Energy

O fundo Global Investors Acquisition LLC (GIA) ampliou até 4 de dezembro o prazo para que os acionistas minoritários negociem suas participações na Clean Energy Brasil, companhia de investimentos em ativos sucroalcooleiros no País. O GIA, que detinha 41,93% da empresa, informou ter ampliado a fatia para 56,34%, após a oferta encerrada na última sexta-feira e ofereceu os mesmos 12,68 pence (centavos de libra) por ação aos acionistas restantes.

Em um comunicado ao mercado divulgado pela Clean Energy, o GIA informa que a decisão de ampliar o prazo para os outros acionistas ocorreu ainda por questões de greves em correios, que poderiam atrasar a manifestação de interessados em negociar suas fatias na companhia. No entanto, no mercado o comentário é que GIA teria interesse em atingir ao menos 75% de participações na Clean Energy, porcentual que daria ao fundo poder de anular! a negociação das ações da companhia no Mercado Alternativo da Bolsa de Londres (AIM).

Presente no Brasil desde 2006, a Clean Energy anunciou, há dois meses, a venda de sua participação de 49% na Usina Cidade Gaúcha (Usaciga), no município homônimo do Paraná, para a Agrocana. Na prática, a companhia devolveu a fatia adquirida da Agrocana em troca do pagamento da dívida de US$ 185 milhões, e ainda receberá US$ 8,7 milhões – US$ 5,8 milhões à vista e US$ 2,9 milhões em março de 2010. Com isso, a Agrocana retomou o controle total da unidade negociada com a Clean Energy em 2007, e assumiu também o projeto greenfield, em Eldorado (MS).

A Clean Energy adiou ainda os projetos greenfield da Destilaria Água Limpa, em Santa Fé de Goiás (GO), e da Usina Pantanal, em Sidrolândia (MS). O único negócio em operação com participação da companhia no País passou a ser a Unialco MS, da qual a Clean Energy tem 33% e como sócio o Grupo Unialco, de São Paulo. A Unialco MS possui 92% da! usina Alcoolvale, em Aparecida do Taboado (MS), e ainda 80% do projeto Dourados que deveria entrar em operação em 2007, mas que ainda espera financiamentos para se tornar viável.

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