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Cana: chuvas de maio reduzem uso de irrigação

A temporada de chuvas acima da média em maio permitiu também que os sistemas de irrigação de cana-de-açúcar fossem desligados. É o que revela a Área de Hidráulica e Irrigação da Unesp Ilha Solteira, que monitora o clima na região noroeste paulista.

Segundo a Área de Hidráulica da Unesp Ilha solteira, o volume de chuva acumulada no mês de maio na região já superou a média histórica.

Mesmo com 11 dias sem chuvas no mês (até o dia 25), como o volume de incidência pluviométrica excedeu a evapotranspiração (perda de água pela evaporação do solo e a transpiração das plantas) os sistemas de irrigação em grande parte do Noroeste Paulista puderam ficar desligados.

Em maio de 2014, conforme a Área de Hidráulica, as chuvas não vieram e nos 22 primeiros dias do mês a evapotranspiração superou os 65 mm e os sistemas de irrigação operavam em plena carga para garantir a produção na região.

O monitoramento da evapotranspiração é de extrema importância pois junto com a chuva permite que se realize o balanço hídrico, apurando se há excesso ou déficit de água no solo, que limitará a produtividade de uma região, aponto para a necessidade de se investir em sistemas irrigação.

Para a agricultura irrigada, a evapotranspiração indica ao irrigante o momento e a quantidade certa para a aplicação da água, ou seja, o conhecimento da evapotranspiração permite realizar o manejo racional da água, evitando privação ou desperdícios.

Neste mês de maio, registrou-se até aqui taxas de evapotranspiração  por volta de 2,5 mm/dia, ou seja, o agricultor precisaria repor no solo 2,5 litros de água em cada metro quadrado apenas para suprir a retirada de água pelo ambiente, a primeira vista pode ser pouco, mas isso também significa ter de aplicar no minimo 25.000 litros de água em apenas 1 hectares naquele dia.  unnamed (1)

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