As práticas ESG do Sistema Famasul ganham mais um aliado na busca pelo cumprimento das metas e compromissos climáticos adotados pelo Brasil e a proposta de “MS Carbono Neutro”, do Governo de Mato Grosso do Sul.
A campanha “Movido pelo Agro”, realizada pela Famasul em parceria com a Biosul, propõe o consumo consciente e a valorização do etanol produzido no estado a partir da cana-de-açúcar e do milho. A iniciativa foi criada pela Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais), no ano passado.
Desde setembro de 2023, o Sistema Famasul abastece toda sua frota somente com etanol. Durante os nove meses que antecederam a iniciativa, os 12 veículos flex do Sistema Famasul percorreram juntos 371 mil quilômetros, resultando na emissão de 93 toneladas de gás carbônico equivalente. Para este ano, a previsão é que 54 toneladas do gás sejam evitadas com a mesma frota, abastecida 100% por etanol.
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Com o lançamento oficial da campanha Movido pelo Agro em Mato Grosso do Sul, a instituição estende a proposta para colaboradores e prestadores de serviço, chegando a cerca de 900 pessoas.
A estimativa é que, juntos, os participantes percorram aproximadamente 12,3 milhões de quilômetros em 2024, podendo evitar a emissão de 1,7 mil tonelada de gás carbônico. Para incentivar a adesão consciente, o Sistema Famasul vai sortear cinco vouchers por mês no valor de R$150 para os colaboradores participantes.
“O Brasil e os Estados Unidos são os maiores produtores de etanol, respondendo por cerca de 70% da produção mundial deste combustível. Este é um grande marco para Mato Grosso do Sul. Reforça o nosso compromisso com o meio ambiente, através de mais uma parceria com o Governo do Estado e a Biosul. É um passo promissor que protagoniza o nosso biocombustível.”, afirma o presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni.
Biocombustível – O “Movido pelo Agro” visa conscientizar sobre as vantagens ambientais do etanol, um biocombustível limpo e renovável capaz de reduzir até 90% os gases de efeito estufa, como dióxido de carbono (CO2), quando comparado à gasolina, sendo fundamental na transição energética para um modelo de economia global de baixo carbono e menor impacto ambiental.
“O setor sucroenergético está presente em mais de 40 municípios do estado, é responsável por cerca de 30 mil empregos, gera renda e promove o desenvolvimento local. Também experimenta a sua terceira fase de expansão com investimentos das unidades em operação, a chegada de novos projetos e de novos produtos. No último ano, foram 417 milhões de litros de hidratado e anidro consumidos no estado, um recorde de consumo histórico. Um marco para nós produtores locais. Um marco para a sociedade como um todo, que, através do esforço em comunicação setorial e ações como essa que celebramos hoje, fruto de parceria entre entidades do setor produtivo, passa a ter cada vez mais acesso à informação qualificada a respeito do etanol brasileiro”, destaca o presidente do Conselho da Biosul, Amaury Pekelman.
De 2003, ano do lançamento dos carros flex, até dezembro de 2023, o uso de etanol evitou que mais de 660 milhões de toneladas de CO2 fossem lançadas na atmosfera. Para efeito semelhante na natureza, seria cultivar aproximadamente 5 bilhões de árvores pelos próximos 20 anos.
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A produção em Mato Grosso do Sul – A Safra de cana-de-açúcar 2023/2024, que se encerra no próximo dia 31 de março, segue para a reta final com recorde no processamento da matéria-prima que atingiu 50,5 milhões de toneladas na segunda quinzena de fevereiro. A recuperação do ciclo em andamento reflete também na oferta de produtos. A produção de açúcar ultrapassou 2 milhões de toneladas, quantidade recorde no histórico de produção de MS. Outro destaque é a produção de etanol a partir da cana e do milho, que atingiu 3,7 bilhões de litros, ultrapassando o recorde de produção registrado na safra anterior.
“Podemos dizer que o setor sucroenergético se consolidou no estado como um dos principais segmentos agroindustriais não apenas em termos de produção, mas também como um importante pilar de práticas sustentáveis que alia produção e preservação dos recursos naturais, além dos aspectos sociais e econômicos com a geração de empregos formais, capacitação de mão de obra e desenvolvimento econômico nos municípios e regiões onde as usinas estão instaladas”, ressalta o presidente da Biosul.
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Já o milho tem a previsão de queda de 6,5% na produtividade, chegando a 86,3sc/ha na 2ª safra de 2023/224. A produção pode chegar 11,485 milhões de toneladas, 24,5% menor em relação ao ciclo anterior. O grão é responsável por 1.671 empregos diretos e 719 indiretos. Mato Grosso do Sul se destaca na produção de etanol de milho a nível nacional.
Atualmente, o estado ocupa o segundo lugar em produção, encerrando a safra 2022/2023 com uma produção de 714,5 milhões de litros de etanol de milho. Para a safra 2023/2024, há uma expectativa de aumento de 34% na produção, alcançando 960 milhões de litros. Isso se deve à chegada de grandes agroindústrias no estado, localizadas em Dourados, Sidrolândia e Maracaju.