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Butamax quer fabricar biobutanol de cana

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A Butamax Advanced Biofuels, que vai fabricar o biobutanol de milho nos EUA em escala comercial, já estuda o uso da cana como matéria-prima para fabricação do produto em seu laboratório brasileiro na cidade de Paulínia, noroeste do estado de São Paulo (SP). A informação foi divulgada pela Unica, prevendo o impacto no Brasil. A produção do biocombustível naquele país, alternativa para aviação, começará em 2013, em uma usina do estado  de Minnesota. 

“A implantação de uma unidade industrial exclusivamente dedicada à produção desse novo combustível nos EUA é um passo decisivo para consolidar a nova tecnologia no mercado. E isso pode ser interessante para a indústria da cana- de-açúcar no Brasil, já que a cana é uma fonte energética mais eficiente que o milho,” afirma Alfred Szwarc, consultor de Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).

Para Szwarc, a vantagem do biobutanol em relação a outros tipos de combustíveis renováveis, incluindo-se aqui o etanol, é o seu conteúdo energético: são quatro carbonos em sua cadeia molecular, dois a mais que o etanol, o que lhe confere maior energia.

Em 2010, a Butamax escolheu o interior de SP para ser o centro de estudos da companhia no Brasil. Na época, Tim Potter, CEO da empresa cuja sede está localizada na cidade de Wilmington, no estado americano de Delaware, explicou que o objetivo do laboratório em Paulínia era acelerar a entrada do biobutanol de cana no mercado, lembra a Unica.

Segundo o atual CEO da Butamax, Paul Beckwith, trata-se da próxima geração de biocombustíveis que a empresa levará ao mercado em 2014. 

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