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Bush busca mais fundos para pesquisa de energia em 2008

Reuters/Brasil Online

WASHINGTON (Reuters) – O governo Bush pediu nesta segunda-feira ao Congresso 4,4 bilhões de dólares em fundos extras para pesquisa em áreas de alta tecnologia, como supercomputadores e a transformação de pedaços de madeira em etanol, apesar de os parlamentares não terem agido conforme os as solicitações do Departamento de Energia em 2007.

O pedido total do Orçamento do Departamento de Energia para o ano fiscal de 2008, que começa em 1o de outubro, veio com uma permissão para gastar 24,26 bilhões de dólares – cerca de 6 por cento a mais que o nível de 2007.

A solicitação faz parte do pedido de Orçamento do governo, de 2,9 trilhões de dólares para 2008 segundo os números divulgados nesta segunda-feira.

A maior fatia dos recursos do departamento, 9,387 bilhões de dólares, serviria para manter os estoques de armas nucleares dos EUA, uma das principais funções do Departamento de Energia.

Outros 5,655 bilhões de dólares vão para a limpeza do lixo radioativo em 108 das 114 instalações de produção e pesquisa nuclear, como Hanford, no Estado de Washington, que costumava produzir plutônio para armas nucleares.

Os laboratórios do departamento são chave para uma iniciativa de pesquisa maciça do governo federal direcionada a criar novas fontes de energia que ajudem a atingir a meta do presidente George W. Bush de reduzir a dependência de petróleo estrangeiro.

No entanto, o Congresso tem demorado para agir depois de Bush sugerir um programa no ano passado para dobrar até 2016 o financiamento a pesquisas científicas em laboratórios administrados pelo Departamento de Energia.

O Orçamento de 2008 propõe um aumento de 4,4 bilhões de dólares, ou 7 por cento, para o programa, que desenvolveria nanotecnologia, supercomputadores ultra-rápidos e pesquisas de pequenos micróbios necessários para converter material de celulose, como pedaços de madeiras, em etanol.

O pedido de aumento de 4,1 bilhões de dólares em 2007 para o programa ainda tem de ser aprovado pelo Congresso.

A maioria do financiamento científico iria para ciências da energia, como pesquisa de materiais, química e geociência. O Orçamento de 2008 pede 1,499 bilhão de dólares para ciência de energia básica, antes do 1,199 bilhão de dólares em 2007.

O democrata Jeff Bingaman, chairman do comitê de energia do Senado, criticou o Orçamento por não dar recursos de pesquisa para todas as fontes de energia fóssil, exceto carvão.

Bingaman também se disse intrigado pelo grande crescimento dos fundos para um controverso programa que reprocessaria combustível nuclear. Serão 405 milhões de dólares para 2008.

Outros itens no Orçamento incluem um pedido 348 milhões de dólares para construir instalações movidas a carvão, 148 milhões de reais em pesquisa para promover a energia solar e uma iniciativa de biocombustíveis, com 179 milhões de reais para 2008.

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2007/02/05/294451534.asp

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