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Brookfield deixa as usinas de cana para investir em construtoras?

Brookfield deixa as usinas de cana para investir em construtoras?

A canadense Brookfield, que por meio da coligada Brookfield Assed Management negociava a compra das 4 usinas da Renuka Brasil, e também estaria negociando a aquisição de outra usina de cana-de-açúcar do interior paulista, aposta seus investimentos em outros segmentos do Brasil.

Ao que tudo indica, a gigante canadense, que opera no Brasil a concessionária Arteris, de administração de rodovias paulistas, e tem inclusive o controle de pequenas geradoras de energia em Minas Gerais, ampliou o foco de investimentos.

Um desses focos é apostar em empresas de logísticas como a Prumo, que controla o Porto Açu, no litoral fluminense. Conforme divulgado por este portal, a canadense negociou a emissão de títulos da Prumo.  brookfield-asset-management-logo-sm

Leia mais: Brookfield negocia emissão de títulos com a Prumo

Outra indicação de aportes da Brookfield foi anunciada pela companhia de construção civil OAS.

A OAS informou que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) autorizou a empresa – que está em recuperação judicial – a receber empréstimo de R$ 500 milhões dos R$ 800 milhões negociados com a Brookfield Infrastructure. “A decisão contribui de maneira significativa para a sustentabilidade do caixa da empresa e para a continuidade das obras e dos pagamentos aos fornecedores”, disse a empresa em nota.

Dos R$ 500 milhões, R$ 200 milhões foram liberados imediatamente, enquanto R$ 300 milhões ficarão sujeitos à autorização do juiz de primeira instância responsável pela recuperação judicial. A assembleia de credores também será consultada.

O tribunal autorizou ainda a OAS a oferecer, como garantia do empréstimo, a alienação fiduciária de 18,42% de sua participação na Invepar, grupo que administra o Aeroporto Internacional de Guarulhos. A assembleia de credores da OAS está agendada para 14 de outubro.

A OAS é alvo da Operação Lava Jato, que investiga desvios e corrupção na Petrobras, o que resultou na interrupção das linhas de crédito à empresa. Seus clientes chegaram a suspender pagamentos e novas contratações. As agências de risco rebaixaram a nota de crédito da empresa, levando ao vencimento antecipado de suas dívidas.