Durante os dias 2 e 3 de junho o Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy Solution realizará uma missão comercial em Guanacaste, Costa Rica. A ação tem como objetivo promover produtos, equipamentos, soluções e a tecnologia do setor sucroenergético brasileiro na América Central.
Farão parte desta missão 29 empresas brasileiras, que terão a oportunidade de apresentar as vantagens e os benefícios dos produtos brasileiros para a agroindústria canavieira.
Composta por seis regiões produtivas, a Costa Rica concentra 50% da produção de cana-de-açúcar na região de Guanacaste. Região onde estão instaladas as quatro principais usinas do país: Taboga, CATSA, El Palmar e El Viejo.
Com produção média de 4,5 mil toneladas por ano, a cogeração já é realidade no setor, as usinas El Viejo e Taboga produzem energia
Com seis regiões produtivas na Costa Rica, cerca de 50% da produção de cana-de-açúcar se concentra na região de Guanacaste, onde estão instaladas as quatro principais usinas do país: Taboga, CATSA, El Palmar e El Viejo. O país produz em média, por safra, quase 4,5 mil toneladas por ano. As usinas El Viejo e Taboga produzem energia para a rede elétrica.
Segundo Flavio Castelar, diretor executivo do Apla, a expansão do setor na Costa Rica impulsiona a demanda por por produtos e serviços de qualidade. “Observamos um mercado promissor para produção de produtos derivados da cana-de-açúcar na Costa Rica e, com certa frequência fazemos missões prospectivas ao país onde constatamos que usinas de várias regiões apostam no aumento da produção de açúcar, etanol e biomassa”, explica.
Além dos encontros de negócios, o Projeto Brazil Sugarcane realiza palestras técnicas do diretor do Centro de Cana do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Marcos Landell e dos especialistas do setor costa-riquenho, Geovanni Dias, da usina Toboga e Laura Aguero, representante dos engenhos El Viejo e Carbono Neutro. Os participantes brasileiros também terão oportunidade de fazer visita técnica à usina El Viejo.
O Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy, parceria entre Arranjo Produtivo Local do Álcool (Apla) e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), agrega empresas e instituições públicas e privadas ligadas ao setor sucroenergético, cobrindo a cadeia agroindustrial da cana-de-açúcar desde o desenvolvimento de tecnologias industriais e agrícolas, fabricação de máquinas e equipamentos, desenvolvimento de variedades de cana e prestação de serviços diversos, até a participação efetiva no desenvolvimento e estruturação de mercados. Além de possuir um expressivo número de plantas processadoras de cana, respondendo por um percentual significativo da produção do setor.