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Brasil terá a primeira usina de ondas

Na maré do incentivo à energia alternativa, o Brasil começa a incluir o extenso litoral na matriz energética. A primeira usina de ondas da América do Sul sairá do papel em março, quando o governo do Ceará promoverá licitação para as obras do empreendimento. A capacidade de geração de 500 KW, suficiente para abastecer duas mil famílias, é apenas uma gota do oceano: a costa brasileira é capaz de fornecer 15% de toda a eletricidade consumida no País, de acordo com a Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ).

Além de ter elaborado o projeto piloto da usina, a Coppe mapeou o potencial da energia alternativa do País. De acordo com o estudo prelimar, o Sul tem o maior potencial de gerar energia a a partir do mar, com capacidade de geração estimada em 35 GigaWatts (GW). Em seguida, a região Sudeste, com ondas de 30 GW. O litoral Norte e o Maranhão têm mar para 27 GW. O potencial do Nordeste não foi mapeado por falta de informações suficientes. Sem contar com o Nordeste, a energia das ondas do Brasil poderiam sustentar todo o consumo não fossem os efeitos colaterais das usinas.

“Onde tem rota de navio e atrativos turísticos não se pode instalar usina de ondas. Estima-se, que se a energia das ondas for aproveitada de maneira organizada (sem efeitos colaterais) poderia gerar cerca de 15 GW”, revela o coordenador da Coppe, Segen Estefen. (Sabrina Lorenzi – InvestNews)

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