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Brasil privilegia a energia limpa

Tenho insistido em meus comentários em chamar a atenção para o que eu chamo de “terrorismo midiático” que se exporta para o Brasil na forma de críticas ao tratamento que damos aos problemas do meio ambiente.

Não é coisa recente, mas os leitores certamente já perceberam que elas costumam intensificar-se quando o foco é o aproveitamento dos recursos energéticos da região amazônica, como acontece agora: temos duas obras importantes em andamento, as hidrelétricas do Jirau e Santo Antônio no rio Madeira e estão em fase final os procedimentos para a licitação da construção da usina de Belo Monte, na região da “volta grande” do rio Xingu.

São dois aproveitamentos para fornecer energia limpa que vai abrir novas oportunidades de desenvolvimento no oeste e nesse imenso território do Norte brasileiro.

Desde a origem seus projetos foram submetidos a estudos de toda a natureza ao longo dos últimos vinte e trinta anos! , em que se escrutinizaram e desmontaram os argumentos que apontavam riscos ambientais ou sociais para aquelas regiões e seus habitantes.

Havia muita imaginação e nenhuma comprovação para as hipóteses formuladas de “danos irreparáveis” ao meio ambiente amazônico, aos seus habitantes e até mesmo as conseqüências para o clima do planeta, com o aumento do “aquecimento global” devido ao desmatamento exigido para a localização das usinas.

O Brasil tolerou pacientemente três décadas de objeções.

Agora está mostrando que o caminho que escolheu para o crescimento “sustentado” daquelas regiões vai manter o melhor nível de preservação do meio ambiente porque vai continuar usando a energia mais limpa disponível para promover o desenvolvimento humano.

Apesar da desaceleração nas obras de aproveitamento dos rios em todos esses anos, a matriz energética brasileira ainda é inegavelmente a que oferece menor risco de degradação do meio ambiente.

Além do predomínio d! a hidroeletricidade sobre a geração das térmicas de óleo, carvão e nuclear, ainda avançamos extraordinariamente, com o etanol, na substituição do combustível campeão das emissões de dióxido de carbono.

Há uma estreita correlação entre o consumo de energia e a atividade humana necessária para a realização do desenvolvimento econômico. Todo aumento de produção de bens exige o uso de energia, o que significa alguma deterioração do meio ambiente (produção de CO2).

Essa produção pode liberar mais impurezas e gases que contribuem para o aquecimento global e, portanto, mais suja em termos de meio ambiente, como foi no passado a utilização do carvão nos países mais desenvolvidos e como é hoje na China.

Dentre os países que alcançaram um nível importante de crescimento no século 20, o Brasil é certamente onde se pode discutir com menos desconforto as questões relacionadas com a degradação do meio ambiente e com o aquecimento global.

No seu processo de desenvolvimento, construímos a matriz energética mais limpa do planeta terra.

Hoje o Brasil utiliza 40% de energia limpa como a hidráulica e a do etanol, ambas renováveis, cujo efeito sobre o meio ambiente é desprezível, se comparado com os demais países desenvolvidos que têm 10% de energia razoavelmente limpa e 90% sujam.

País vai continuar usando energia mais limpa para promover o desenvolvimento humano.

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