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Brasil não pode buscar apenas crescimento horizontal

Na opinião de Jaime Finguerut, engenheiro químico do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), quando o assunto é cultivo de cana e produção de etanol de segunda geração, o Brasil não pode buscar apenas crescimento horizontalmente, expandindo seus canaviais e plantações, pois é preciso investir também em biomassa e na melhoria genética da cana-de-açúcar para a produção do etanol de segunda geração.

Ele acredita que isso poderia, além de vencer o desafio de se plantar mais no mesmo lugar, estender o período da colheita e produção, tudo isso atrelado ao desenvolvimento sustentável, e compara: “todos os green fields do exterior estão sendo baseados em irrigação total, o que é inviável no Brasil. E é aí que a melhoria genética se enquadra”.

O especialista esteve presente no evento “Novas tecnologias em bioenergia, biorrecursos e biorrefinarias”, no dia 14 de Junho, em São Paulo, e recordou que “a biomassa ainda não é lucrativa o suficiente para maximizar a utilização do bagaço. Para mudar isso, primeiro a gente precisa de mais e melhor biomassa”.

Leia matéria completa no JornalCana 210.

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