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Brasil larga atrasado na corrida global para produzir etanol celulósico

Das 61 usinas do biocombustível de segunda geração já anunciadas no mundo, apenas 1 é brasileira -a GraalBio, segundo dados da revista “Biofuels Digest” citados pela empresa.

De lá para cá, mais duas foram anunciadas -uma do CTC e outra da Raízen. O atraso do país na tecnologia, no entanto, continua evidente.

Para empresários e especialistas, a situação reflete a falta de incentivos para a produção do etanol celulósico.

Os EUA, que concentram mais da metade das usinas em construção, pagam um prêmio pelo etanol celulósico –um incentivo para cumprir suas metas de produção. Com exceção da China, todas as outras unidades estão em países desenvolvidos.

“No Brasil, tirando o programa do BNDES, não há mecanismo de incentivo”, diz Alfred Szwarc, consultor da Unica, que representa as usinas.

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