JornalCana

Brasil investe pouco em pesquisa

O Brasil, maior produtor???de cana, açúcar e álcool do mundo e a despeito da excelência em tecnologia de cana, está em último lugar na tabela de investimentos em pesquisa no setor. Perde até da Argentina. Enquanto aplicamos US$ 1,2 por hectare, na Argentina são US$ 3, na Austrália US$ 10, e em Barbados, no Caribe, US$ 14, compara o cientista Marcos Landell, chefe do Centro de Pesquisa de Cana do Instituto Agronômico (IAC), em Ribeirão Preto (SP).

Precisamos de uma entidade nacional para superar nossas falhas, defende Maurílio Biagi Filho, que alerta: Os EUA estão aumentando a superfície plantada com milho em 4 milhões de hectares; logo chegarão a 36 milhões. Produzem mais do que há 70 anos numa área 12 milhões de hectares menor, graças a muita pesquisa, genética e tecnologia. Ele conta que usinas australianas cobram pela visita. Deveríamos cobrar também. É o melhor para eliminar pára-quedistas.

Mas tanto o Centro de Pesquisa de Cana, quanto o de Tecnologia Canavieira (CTC) acreditam na retomada. Landell aposta na continuidade dos primeiros frutos, que surgem de convênios com empresas, fundações, cooperativas e associações de produtores. Embora cientistas, aprendemos a fazer gestão de negócio. Apesar de investir menos que há 20 anos, a agroindústria canavieira é a que mais investe, se comparada a outras culturas.

Inscreva-se e receba notificações de novas notícias!

você pode gostar também
Visit Us On FacebookVisit Us On YoutubeVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram