JornalCana

Brasil é prioridade na rota tecnológica da Novozymes

O Brasil ocupa papel de destaque na rota tecnológica da Novozymes, companhia de origem norueguesa que oferece soluções biológicas para indústrias. “O mercado brasileiro é estratégico para a empresa, já que tem muitas oportunidades de negócio em novas áreas, como segmentos ligados ao agronegócio”, afirmou ao DCI, Thomas Nagy, vice-presidente mundial da Novozymes que visita o País pelo menos três vezes por ano, principalmente as instalações da companhia em Araucária, região de Curitiba.

As soluções do grupo são utilizadas em mais de 700 produtos, em 130 países, e no Brasil o maior mercado da empresa é o fornecimento de enzimas para fabricação de sabão em pó. No entanto, os planos são de expansão rápida no País, garante Nagy: “Temos mais de cinco mil patentes no mundo e no mercado brasileiro fechamos acordos com a Braskem para fornecer enzimas que ajudem na produção do plástico verde. Também temos parceria com a Cetrel, empresa de soluções ambientais que assim como a Braskem faz parte do Grupo Odebrecht. O potencial é enorme no Brasil, incluindo segmentos ainda pouco explorados”.

Uma das inovações em que a Novozymes está investindo no País é na produção de biogás a partir do vinhoto, resíduo da destilação do caldo de cana-de-açúcar fermentado. Esse tipo de produto, na avaliação de Thomas Nagy, tem um futuro promissor no mercado brasileiro e grande atratividade no exterior: “Os Estados Unidos e a Europa estão cada vez mais de olho em produtos renováveis. Formam, assim, um mercado promissor para as empresas brasileiras, que poderão exportar suas soluções. A tendência é de crescente substituição de produtos fósseis por outros que privilegiam a sustentabilidade”.

De olho nesse potencial, a Novozymes fechou acordo há dois anos com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) para o fornecimento de tecnologia de enzimas para o desenvolvimento de bioetano, tam! bém conhecido como “álcool de segunda geração”, a partir do bagaço da cana.

O leque de atuação da companhia é amplo no mundo, abrange desde remoção de gordura hidrogenada até os biocombustíveis. No Brasil, o segmento da alimentação animal também é atendido pela Novozymes, com fornecimento de rações com menos glúten. Segundo o vice-presidente do grupo, seja por enzimas, seja por microrganismos, a empresa dá prioridade às inovações: “Seguindo essa filosofia, tivemos faturamento global de US$ 1,6 bilhão no ano passado, um crescimento de 4%. A margem de lucro cresceu de 18,5% em 2008 para 20% em 2009. E temos planos de continuar a crescer, investindo pelo menos US$ 190 milhões este ano”.

Pesquisa e desenvolvimento são as prioridades da Novozymes, para que a companhia consiga atender à demanda cada vez mais exigente dos clientes. De acordo com Thomas Nagy, 40% dos ganhos do grupo são direcionados à pesquisa, uma porcentagem equivalente à adotada pela indústria farmacêut! ica (que também privilegia a pesquisa para aumentar a oferta de produtos).

O grupo dinamarquês tem unidades para pesquisa localizadas no Brasil, Japão, China, Índia, Suíça, Reino Unido, Dinamarca e Estados Unidos. “Por característica do nosso negócio, temos que estar perto dos clientes”, afirma Nagy. “A bioinovação está ganhando destaque em todo o mundo, que tem crescente demanda por sustentabilidade.”

O Brasil foi importante impulsionador dos negócios da companhia, garante Nagy, e por isso a Novozymes instalou aqui uma de suas unidades de pesquisa e desenvolvimento. “Os brasileiros ganham cada vez mais espaço no cenário mundial, com sua atuação voltada para a sustentabilidade”, afirma. “As empresas que atuam nessa área não podem deixar de ter instalações aqui, sob pena de perder oportunidades em um mercado promissor. Na área de petroquímica, por exemplo, o Brasil ocupa posição importante no cenário mundial e ganhou ainda mais destaque com o desenvolvimento de tecnologi! as sustentáveis nessa indústria”, finaliza.

O Brasil ocupa papel de destaque na rota tecnológica da Novozymes, companhia de origem norueguesa que oferece soluções biológicas para a indústria. “O mercado brasileiro é estratégico para a empresa porque tem muitas oportunidades de negócios em novas áreas, como as de segmentos ligados ao agronegócio”, afirmou ao DCI, Thomas Nagy, vice-presidente mundial da Novozymes.

Os planos são de expansão rápida no País, garante Nagy: “Temos mais de cinco mil patentes no mundo, e no mercado brasileiro fechamos acordo com a Braskem para fornecer enzimas que ajudem a produção do plástico verde. Também temos parceria com a Cetrel, empresa de soluções ambientais. O potencial é enorme no Brasil, e inclui segmentos ainda pouco explorados”.

Inscreva-se e receba notificações de novas notícias!

você pode gostar também
Visit Us On FacebookVisit Us On YoutubeVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram