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Brasil e Japão definem cooperação na indústria de álcool

O Brasil e o Japão decidiram, nesta segunda-feira, impulsionar o desenvolvimento conjunto da indústria do álcool, com o objetivo de usar o combustível para o futuro abastecimento energético do país oriental. A decisão foi tomada após reunião entre o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan, e o titular japonês da Economia, Toshihiro Nikai.

A cooperação entre os dois países já havia sido decidida em maio de 2005 pelo primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Porém, na reunião desta quinta, os ministros definiram a troca de informações sobre o produto e as possibilidades de importação em grande escala pelo Japão em um futuro próximo.

O Brasil é o maior produtor de álcool do mundo – com cerca de 15 trilhões de litros anuais – e o único exportador do combustível derivado de cana-de-açúcar.

Por enquanto, o Japão só emprega esta fonte de energia em experimentos científicos, mas pretende estender seu uso à indústria para cumprir melhor as determinações do Protocolo de Kyoto sobre a redução de gases poluentes.

O etanol reduz as emissões de dióxido de carbono, pois na combustão libera só o gás carbônico que já foi absorvido pelos vegetais.

Empresa de riscos

Em março do ano passado, a companhia japonesa Japan Alcohol Trading e a Petrobras estabeleceram uma empresa de riscos compartilhados, a Brazil-Japan Ethanol, para a importação do combustível.

Segundo a agência de notícias Kyodo, a Associação Petrolífera do Japão indicou em janeiro que sua intenção é adquirir cerca de 360 milhões de litros de álcool no ano fiscal 2010 para contribuir com o compromisso japonês com o Protocolo de Kyoto.

O álcool já foi utilizado em países como a França, Espanha e Alemanha.

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